Um movimento que nascia com a promessa de revolucionar o futebol brasileiro, a Liga dos clubes, que pretende organizar as Séries A e B nacionais, vive momento para lá de conturbado. Após 40 dias da última reunião, que teve briga entre dirigentes, o bloco está estagnado.
No dia 23 de julho, os presidentes de Athletico e Bahia, Mario Celso Petraglia e Guilherme Bellintani, respectivamente, discutiram asperamente. Após isso, não houve encontros em massa e muitos entendem que a hora é de esperar a poeira baixar.
Dos 40 clubes das Séries A e B, nenhum formalizou uma saída do grupo, mas não sabem o que pode acontecer nos próximos dias após discutirem até questões financeiras e analisar o mercado para decidir os rumos do grupo.
Fora isso, movimentações de Flamengo e Atlético-MG no sentido de tentarem público de forma isolada no Campeonato Brasileiro e até a intervenção na CBF minaram o sentido de unidade do bloco.
Sem Rogério Caboclo, afastado da presidência, a CBF já alinhava com seus vices um movimento de entrar em consenso com a nova Liga para que a entidade conseguisse participar das mudanças, mas a demora para que os planos sejam colocados em prática animam os opositores à ideia dos clubes.