A eliminação do Fluminense na Libertadores aumentou a pressão sobre o técnico Roger Machado. A equipe caiu nas quartas de final após empatar duas vezes com o Barcelona (EQU) – 2 a 2, no Maracanã e 1 a 1, no Monumental de Guayaquil. Mas como se saíram os reforços contratados pelo clube na competição?
O portal ge fez um balanço de como se saíram os sete reforços que tiveram condições de disputar o campeonato mais importante do continente sul-americano. O volante Nonato, ex-Internacional, e o meia colombiano Jhon Arias, ex-Independiente Santa Fe (COL), chegaram recentemente, mas, por motivos diferentes, não puderam jogar a Libertadores. Enquanto o primeiro ficou à disposição do Colorado já nas oitavas de final e, legalmente, não teria mais condições de atuar por outro clube, o segundo, mesmo jogando na fase de grupos, poderia ter ido a campo se tivesse chegado a tempo. Caso o Fluminense se classificasse, teria o jogador em campo na semifinal.
Veja a análise do site para os que puderam ser utilizados pelo técnico Roger na competição:
Wellington: mesmo após o período vitorioso no Athletico-PR, o volante de 30 anos chegou sob desconfiança de parte da torcida e, de fato, não conseguiu conquistar a maioria. Foi titular no início do Campeonato Carioca, mas perdeu espaço e, hoje, é pouco aproveitado pela comissão. Em agosto, jogou apenas os 10 minutos finais da partida contra o Inter. Ao todo, soma 25 jogos, sendo oito como titular e 17 como reserva.
Samuel Xavier: foi a contratação para a Libertadores que mais vingou. Demorou a estrear por conta de Covid-19, mas conquistou espaço e virou a opção principal para a lateral-direita. Lúcido na marcação, faz boa parceria com Caio Paulista, que está machucado. Já tem 22 partidas com a camisa tricolor, sendo 20 como titular.
Abel Hernández: começou muito bem sua trajetória pelo Fluminense, sendo visto como um reserva de luxo para Fred e, em pouco tempo, já assumiu o posto de vice-artilheiro da equipe, com sete gols. Mas, no início de julho, sofreu uma lesão no calcanhar direito e, mesmo já recuperado, ainda não voltou à boa fase, assim como o restante do time. Da lesão para cá, fez apenas um gol em 10 partidas; e ao todo, já disputou 27, sendo nove como titular.
Bobadilla: apesar de ser reconhecido pela raça em campo, é pouco aproveitado. Já foi acionado como ponta, mas é mais utilizado como centroavante, sendo a terceira opção para o setor, atrás de Fred e Abelito. Ficou quase dois meses fora, primeiro, por lesão, e em seguida por Covid. O único gol que marcou em 12 jogos foi em sua estreia, ainda no Carioca – única vez também que foi titular de Roger.
Cazares: foi a contratação que mais mexeu com os ânimos da torcida, mas ainda não conseguiu corresponder à altura. Mudou o jogo logo na estreia do Flu na Libertadores, contra o River, no Maracanã, e depois teve alguns lances de brilhantismo. Pouco ainda para a expectativa gerada. Apagado muitas vezes, oscila em campo e não se firmou como titular, tendo a concorrência direta de Nenê e Ganso. Em 25 jogos, começou nove, marcou um gol e deu três assistências.
Manoel: quando Nino esteve com a seleção brasileira nas Olimpíadas de Tóquio, o zagueiro foi acionado e não comprometeu. Mas ainda não ameaçou a titularidade do “concorrente” ou de Luccas Claro, mesmo o último fazendo atuação aquém do esperado na temporada. Até aqui, foram 16 partidas, sendo 15 como titular, um gol e uma expulsão.
David Braz: foi o reforço menos utilizado até o momento. Foram apenas quatro jogos, sendo três como titular e um pênalti bobo cometido (na vitória contra o Sport). Nas ocasiões, substituiu Luccas Claro – duas vezes poupado e uma por problema físico. Apesar da experiência e liderança, não goza de muito prestígio com parte da torcida.