O Ministério Público recorreu da decisão da segunda instância da Justiça do Rio que suspendeu a intervenção na CBF. Com isso, a intenção é retomar a atuação dos presidentes do Flamengo, Rodolfo Landim, e da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, como interventores na entidade.
Depois do afastamento do presidente Rogério Caboclo da confederação, o MP retomou ação de 2017 pedindo a anulação da eleição da CBF e houvesse revisão das regras eleitorais. O juiz de primeira instância, Mario Olinto, concedeu a liminar e determinou quem seriam os interventores.
Por sua vez, a CBF entrou com pedido de efeito suspensivo em segunda instância. Então o desembargador Luiz Umpierre de Mello Serra, da 19ª Câmara Cível, decidiu suspender e limitar com a alegação de que a entidade não tinha sido ouvida e de que Landim, como presidente do Flamengo, não poderia ter cargo na entidade.
Nesta segunda-feira, dia 9 de agosto, o MP entrou com um agravo de instrumento para tentar reverter essa decisão. Alega que há perigo de que, com um possível afastamento definitivo de Caboclo, seja feita uma eleição com regras ilegítimas. Isso porque a CBF modificou o peso dos votos de federações, que passaram a ter peso três. Clubes da Série A têm peso dois e da Série B, um.