Roger Machado continua bem avaliado pela cúpula de futebol tricolor e política é dar sequência ao trabalho (Foto: Mailson Santana - FFC)

Por mais que a torcida ande insatisfeita com os últimos resultados e atuações do Fluminense, Roger Machado está seguro no cargo de treinador. A diretoria não cogita a hipótese de demitir o técnico.

O NETFLU apurou que no entendimento da cúpula de futebol do clube, muitas das pressões em redes sociais têm cunho político. Seu trabalho ainda é considerado satisfatório, uma vez que tem bem encaminhada a classificação para as quartas de final da Libertadores (venceu a ida das oitavas por 2 a 0 contra o Cerro Porteño fora de casa) e a situação na Copa do Brasil é reversível (perdeu por 2 a 1 para o Criciúma em Santa Catarina).

 
 
 

A política no “novo Fluminense”, gerido por Mário Bittencourt, é de não trocar treinadores, respeitar contratos e dar tranquilidade para o trabalho. O exemplo de Odair Hellmann sempre é citado pelo próprio presidente. Em 2020, caiu na primeira fase da Sul-Americana diante do Unión La Calera (CHI) e foi eliminado pelo Atlético-GO na quarta fase da Copa do Brasil, causando enorme insatisfação dos torcedores. O comandante foi mantido e o time conseguiu, via Brasileiro, a classificação para a Libertadores.

Os dirigentes confiam em Roger, no elenco e que o time se ajustará. As reclamações são creditadas, além do lado político, também ao lado passional dos torcedores.

A confiança em Roger Machado é tão grande que, mesmo após trabalhos inconsistentes no Bahia, Atlético-MG e Palmeiras, o presidente Mário Bittencourt celebrou dois anos de contrato com o treinador. O compromisso de Roger termina apenas em dezembro de 2022.