Entra eleição, sai eleição, a discussão segue a mesma: o Fluminense vai implementar o voto on-line? O assunto segue ainda à espera de ser esmiuçado pelos conselheiros, faltando pouco menos de um ano e meio para para as eleições do clube.
O presidente Mario Bittencourt e seguidores, que tinham a pauta como promessa de campanha, alegam que o tema compete ao Conselho Deliberativo, não do mandatário do clube. E que seria casuísmo fazer agora nesta eleição, ou seja, precisa ser aprovada para valer a partir da próxima gestão.
Uma empresa que faz gerenciamento de voto online foi procurada pelo Fluminense, o que não significa muita coisa. Estão buscando informações. A base de apoio de Mário diz que precisa esperar.
Na reunião do CDel do dia 29 de julho, o tema talvez entre novamente em pauta, mas não é garantido. Existe a pasta de assuntos gerais prevista para o dia.
Bittencourt informou há alguns meses que já foram iniciados estudos técnicos sobre a melhor forma de realizar o pleito, mas que o ponto principal é a viabilidade legal. O mandatário tricolor entende que esta situação deve ser apresentada ao CDEL para, em seguida, ser realizada uma Assembleia Geral.
Para o dirigente, o ponto a ser analisado é se o voto à distância pode ser considerado voto por procuração, uma vez que o eleitor teria que receber uma senha, o que não é permitido pelo estatuto atual.