Mário Bittencourt, volta e meia, aparece nos vídeos de bastidores do Fluminense em comemorações com jogadores após vitórias. O presidente comentou essa fama de “boleiro” pelas idas ao vestiário e afirmou não ter se inspirado em ninguém.
– Eu estou no clube, com algumas interrupções, há 22 anos. Fui estagiário do departamento jurídico, advogado, gerente do departamento de futebol e vice-presidente de futebol. Sempre fui um cara de dentro desse ambiente. Como sou um presidente formado na casa, em outros momentos eu já fui subordinado a pessoas que hoje são subordinadas a mim. A única maneira que vejo de fazer essa gestão do dia a dia é que as pessoas entendam que eu estou presidente, mas que vim de dentro daquele ambiente, por isso me mantenho ali. Mas quem comanda o dia a dia do futebol é o diretor executivo – disse e enumerou outros:
– E não acho que sou o único presidente, não (com esse estilo). O (Guilherme) Bellintani (Bahia), o Marcelo Paz no Fortaleza, o Andrés Sanchez era um cara total de vestiário (no Corinthians). Você não pode, na minha opinião, ter uma interseção. Entre o presidente e o diretor executivo não pode ter outra pessoa fazendo política, não pode. O jogador precisa olhar e saber: “É aquele cara ali o executivo que manda e acima dele o presidente do clube”. Tem um ditado chinês que diz que gato que tem sete donos morre de fome. O primeiro dono passa, vê que não tem leite, e fala que o segundo vai colocar. O segundo passa e acha que o primeiro já colocou e o gato já bebeu.