No último balanço divulgado do primeiro trimestre do Fluminense, mais uma vez o setor de Esportes Olímpicos foi o que mais gerou prejuízos ao clube, superando futebol, Xerém e a sede social. Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, no CT Carlos Castilho, o presidente Mário Bittencourt comentou sobre os EOs e a necessidade de uma autossustentabilidade para o projeto.
– Vou falar agora especificamente dos Esportes Olímpicos. O projeto é: “vocês precisam ser autossustentáveis”. E o clube tem uma série de projetos já aprovados de autossustentabilidade, só que não temos as verbas, mas não temos as verbas em razão dos problemas deixados, nós não temos as CNDs (Certidões Negativas de Débitos) ainda. O prejuízo aumentou porque o clube ficou fechado, as escolinhas pararam, os campeonatos pararam. A gente precisa voltar a reavaliar essas áreas na hora em que as coisas voltarem ao normal. Se o futebol teve 30, 34% de queda de receita, imagina as áreas que precisam se tornar autossustentáveis – disse ele, complementando em seguida:
– A hora em que tiver todas as condições de autossustentabilidade, nós vamos dar um prazo para isso. Não acontecendo, a gente tem que fazer corte para ficar minimamente no 0 a 0, que é o nosso objetivo. Não vamos sair fazendo caça às bruxas de nada, mas em nenhum momento vamos deixar de cumprir nossa palavra, que foi: criar mecanismos para que todo o clube seja autossustentável. Se, daqui a um tempo, com a economia voltando ao normal, com o mundo voltando ao normal, se não for, a gente senta com as áreas e faz os cortes. E aí espero que as pessoas compreendam – finalizou.