Paulo Henrique Ganso, mais uma vez, ficou só no banco de reservas em uma partida do Fluminense. Após a derrota de 2 a 1 para o Bragantino, quarta, em Bragança Paulista, que valeu a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil, Roger Machado falou sobre a situação do meia. O técnico, inclusive, lembrou do fato de ter três jogadores para a mesma função (Nenê, o reserva imediato Cazares e o próprio Ganso) e pediu paciência.

O treinador falou até que gostaria de ter colocado Ganso frente ao Braga, mas acabou sacando Nenê no fim para a entrada do zagueiro David Braz no intuito de segurar a pressão do adversário em busca do gol que levaria a disputa para os pênaltis.

 
 
 

– São características um pouco distintas (do Nenê). O Paulo toca mais na bola durante o jogo, onde está o núcleo da partida, e dita o ritmo com passes mais verticais. O que estimulo nele é a entrada na área quando não está articulando, vejo essa posição mais de meia-atacante. Não pode só trabalhar atrás da linha da bola, tem que ser opção, retornar passos atrás, avançar, se não está participando está próximo da área. O Paulo vem treinando muito bem. Tenho três jogadores para essa função, quando ele tem entrado tem contribuído. Peço paciência deles, todos gostariam de estar mais em campo. Hoje gostaria de colocar o Paulo, mas precisei de alguém de estatura na área. O bom desse grupo é que todos entendem e quando entram vão com muita dedicação para nos ajudar – disse.