(Foto: Mailson Santana - FFC)

Considerado uma das grandes revelações recentes do Fluminense, o meia Miguel não vai seguir no Brasil. Ainda em litígio na Justiça com o clube das Laranjeiras, o jovem, que tem contrato até o meio do ano que vem, é observado por diversas equipes de dentro e fora do país e está de malas prontas para a Europa

Vale lembrar que o atleta ingressou com uma ação pleiteando a rescisão unilateral junto à Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro no dia 07 de maio. O motivo do pedido de rescisão unilateral foi por conta de um reajuste salarial não concedido, à partir de junho de 2020.

 
 
 

Atualmente, Miguel está com a família em sua terra natal, no Espírito Santo. Segundo o NETFLU apurou com pessoas próximas, o pai e representante do atleta já esteve na Europa e visitou alguns clubes interessados no jogadores. Ainda esse mês, ele retornará ao velho continente para terminar as visitas e tratativas.

A idéia é que o Moleque de Xerem se mude para a Europa entre os meses de agosto e setembro para iniciar o processo de adaptação. Com o processo de cidadania praticamente finalizado, os representes do meia acreditam que tudo será mais fácil.

Mesmo com o processo judicial em andamento, os representantes de Miguel trabalham com a possibilidade de poderem assinar pré-contrato no início de dezembro, pois o vínculo com o clube das laranjeiras termina no mês de junho de 2022. Assim, a idéia é assinar pré contrato em dezembro de 2021 e se apresentar em junho de 2022.

O NETFLU apurou ainda que o atleta possui um grande aliado na Europa, o super empresário Mino Raiola. É sabido que o pai e representante do atleta sempre manteve um relacionamento próximo com o agente italiano. Como o jogador possui contrato com a Traffic até o mês de agosto próximo, o mesmo estará livre para constituir um novo empresário.

Alguns dos clubes que já buscaram informações sobre o apoiador: Tottenham (ING), Milan (ITA) e, principalmente, a Juventus (ITA) têm acompanhado de perto a situação do jogador, além de clubes brasileiros como o Flamengo, Santos e Internacional.

Utilizado em menos de 600 minutos em dois anos de clube profissional, não considerando a estreia no Carioca de 2021, o jogador ainda procurava espaço em meio a um relacionamento conturbado com a diretoria. A certeza que paira no ar, neste momento, é que a possibilidade de renovação do atleta, que tem contrato até o meio de 2022, é nula. Miguel vencendo ou perdendo a ação não veste mais a camisa do Fluminense.

Meses antes da ação, o pai do jovem, José Roberto Lopes, aceitou que ele fosse escalado na equipe sub-17 que disputaria o título da Supercopa do Brasil da categoria, em meio a tantos “nãos” ao filho com relação a oportunidades no profissional. Na ocasião, porém, o diretor de futebol, Paulo Angioni, entendeu que o jovem poderia atrapalhar o clima de um time que já estava bastante entrosado e que havia conquistado o Brasileirão sub-17.

Em seguida, veio a ideia de Angioni, conforme apuração do site número um da torcida tricolor, de levar o atleta para integrar o sub-23, sem data para retorno aos profissionais. O pai do atleta não teria aceitado, esperando por mais aparições de Miguel na equipe de cima. Seu contrato possui uma multa de 35 milhões de euros (R$ 235 milhões). Ou seja, a partir de janeiro do próximo ano ele já pode assinar pré-contrato com qualquer outro clube sem que o Fluminense receba nada por isso.