No dia 30 de abril, o Fluminense divulgou o balanço de 2020. No documento, o Tricolor informa que a dívida aumentou em R$ 50 milhões se comparado ao ano anterior. A instituição verde, branca e grená disponibilizou as 50 páginas no portal da transparência. O conteúdo está aberto e qualquer um pode consultar. Mais de 20 dias depois, porém, o clube não despachou as informações, de maneira oficial, para o Conselho Deliberativo (CDel) poder marcar uma reunião para votar a respeito das informações.
A dívida total do clube aumentou. Saltou de R$ 718 milhões para cerca de R$ 769 milhões. Para acompanhar o planejamento completo, clique aqui. Enquanto isso, ainda não houve uma posição sobre análise do balanço. Depois que o clube o divulga, é necessário que se marque uma reunião para aprovação. É uma exigência legal. O fato de tornar o documento público não significa que ele tenha o aval do CDel.
Para se ter ideia da importância da reunião, caso o documento seja reprovado, isso pode ser um argumento para pedir o impeachment do presidente Mário Bittencourt.
É necessário também que o parecer do Conselho Fiscal acompanhe a documentação. Numa situação normal, o clube divulga o balanço, o Conselho Fiscal analisa, pode fazer questionamentos e depois fecha o parecer indicando a aprovação ou a reprovação. Também se pode fazer aprovações com ressalvas. A partir disto, é encaminhado para o CDel, enviado aos conselheiros para marcar a reunião.