Mais uma novela similar a de Gustavo Scarpa? O meia Miguel pediu rescisão contratual, de maneira unilateral, na noite de sexta-feira. O NETFLU apurou que os representantes do jovem alegam dentre outras coisas, o não pagamento de reajuste contratual a partir de junho de 2020, falta de recolhimento do Fundo de Garantia (FGTS) e outras amarrações não cumpridas do contrato. A informação foi divulgada inicialmente pelo influencer Marcelo Jorand e confirmada pelo site número 1 da torcida tricolor.
O NETFLU descobriu, ainda, que não há chance de diálogo entre o estafe do jovem e a diretoria tricolor. Inconformados pela forma como o meia foi preterido nos últimos anos, desde que subiu para os profissionais, os representantes de Miguel irão até as “últimas forças”, segundo um deles revelou ao site, para buscar os direitos do jovem.
É importante lembrar que o Arsenal (ING), Tottenham (ING), Milan (ITA) e, principalmente, a Juventus (ITA) têm acompanhado de perto a situação do jogador. Os dirigentes tricolores não entram em acordo com o estafe quanto a um aproveitamento melhor do jovem e a tendência é que siga assim. O fato de Miguel não ter muitas chances é motivo de discórdia internamente, além da difícil relação entre o presidente Mário Bittencourt e os representantes da joia da Xerém.
Utilizado em menos de 600 minutos em dois anos de clube, não considerando a estreia no Carioca de 2021, o jogador ainda procurava espaço em meio a um relacionamento conturbado com a diretoria. A certeza que paira no ar, neste momento, é que a possibilidade de renovação do atleta, que tem contrato até o meio de 2022, inexiste.
Recentemente, o pai do jovem, José Roberto Lopes, aceitou que ele fosse escalado na equipe sub-17 que disputaria o título da Supercopa do Brasil da categoria, em meio a tantos “nãos” ao filho com relação a oportunidades no profissional. Na ocasião, porém, o diretor de futebol, Paulo Angioni, entendeu que o jovem poderia atrapalhar o clima de um time que já estava bastante entrosado e que havia conquistado o Brasileirão sub-17.
Em seguida, veio a ideia de Angioni, conforme apuração do site número um da torcida tricolor, de levar o atleta para integrar o sub-23, sem data para retorno aos profissionais. O pai do atleta não teria aceitado, esperando por mais aparições de Miguel na equipe de cima. Seu contrato possui uma multa de 35 milhões de euros (R$ 235 milhões). Ou seja, a partir de janeiro do próximo ano ele já pode assinar pré-contrato com qualquer outro clube sem que o Fluminense receba nada por isso.