O Fluminense viveu uma verdadeira Odisseia até chegar em Guayaquil, local da partida contra o Atletico Junior (COL) pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Os jogadores e toda a delegação viajaram para a Colômbia após sinalização positiva da Conmebol de que a partida seria realizada em Barranquilla. Em cima da hora tudo mudou e o confronto foi marcado para o Equador.
O presidente Mário Bittencourt, em entrevista ao Sportv, diz que não crê em um prejuízo proposital por parte da entidade máxima do futebol sul-americano. Lembrando que o River Plate (ARG), o Argentinos Juniors (ARG) e o Lanús (ARG) também tinham jogos marcados para a Colômbia e se recusaram viajar. A Conmebol, então, remarcou seus duelos para o Paraguai, muito mais perto do solo argentino.
– A diferença no caso – não quero fazer juízo de valor, é que parece que os protestos nos locais onde o River, o Lanús e o Argentinos Juniors iriam jogar estavam meio que incontroláveis, enquanto em Barranquilla, quando fizemos a consulta, os processos estavam controlados. Para ser honestos, em Barranquilla não vimos muito protestos com agressividade, nem nada disso. Me pareceu muito mais uma preocupação de um governo local de não ter garantias de segurança se o jogo ocorresse. Mas a Conmebol também foi informada pelo governo local, até as 10h de ontem que o jogo estava mantido. Meia hora depois a decisão mudou. Prefiro acreditar que foi uma grande coincidência, que não estamos sendo prejudicados propositalmente – pois prejudicados estamos sendo, física e mentalmente. Mas prefiro acreditar que foi uma grande coincidência e a Conmebol, se estivesse sabendo, não deixaria que embarcássemos na terça-feira – disse.