Com um a menos a maior parte do segundo tempo por conta da expulsão de Egídio, o Fluminense precisou se segurar na defesa para vencer o Independiente Santa Fe, quarta passada, na Colômbia, pela segunda rodada do Grupo D da Libertadores. Em alguns momentos, o time teve de sair jogando na base das bolas longas para a frente. Nino explicou tal postura.
Segundo o zagueiro, não era algo planejado, mas a configuração que o jogo tomou quando o adversário ficou com um a mais e partiu para cima em busca do empate.
— Não foi planejado, as circunstâncias do jogo fizeram que aquilo foi o que tivemos de fazer. Queríamos ficar com a bola, mas ficamos expostos com um a menos. Expulsão duvidosa e não culpamos o Egídio de jeito nenhum. Só quem está lá dentro do campo que sabe as decisões que podemos tomar no momento e velocidade do jogo. Ficamos expostos, as trocas serviram para ajudar a marcar. Durante todo o jogo, desde fazermos o primeiro gol, eles se lançaram à frente. Recuamos mais porque eles colocaram jogadores na nossa última linha do que querer jogar no contra-ataque. Foi mais pelas circunstâncias do jogo, pelo desgaste, pelo desespero deles de se lançarem ao ataque. Méritos da nossa organização, da atuação do Marcos Felipe. Mesmo na pressão que levamos, conseguimos nos organizar e suportar de uma maneira boa – disse.