As chegadas de Raúl Bobadilla e Abel Hernández podem representar “sombras” à titularidade de Fred. Nada que o surpreenda e o incomode. Com uma longa temporada pela frente, o centroavante, inclusive, prevê uma rotatividade no ataque do Fluminense.
O camisa 9 alerta para a grande quantidade de jogos pelas quatro competições que a equipe terá pela frente e a dificuldade de se manter sempre no melhor nível.
— Vi o treino ontem, os dois foram muito bem. Nós vamos ter, pensando em finais, uns 70, 60 e poucos jogos no ano. Nesses 60 e tantos jogos, vai ter período que o Bobadilla vai estar melhor que eu e ele será titular, ou que o Abel vai tomar o lugar, estar melhor que nós dois e merecendo a titularidade. É impossível não alternar em um calendário que tem Carioca e pode valer título, 11h, depois tem Libertadores. Quinta agora já é o River, depois entra Copa do Brasil, Brasileiro… É impossível manter o nível top durante essas quase 70 partidas. Eu acho que o Fluminense acertou nesses reforços e torço de coração que eles venham e metam muitos gols pra gente. Para que possamos estar todo mundo nessa disputa saudável, um ajudando o outro e quem ganha é o Fluminense. Vai ser assim com Cazares, Manoel, Wellington, que já jogou o último jogo e comandou nosso meio de campo. Mais legal de tudo é que nosso ambiente é saudável independente de quem está jogando ou não. Não quer dizer que quem sair vai ficar feliz, mas trabalho internamente não vamos dar. Vamos tentar buscar o nosso lugar dentro de campo e se o professor colocar na “casinha do Mickey”, como a gente brinca, vamos estar feliz e dispostos a ajudar o tempo que for. O time deu uma encorpada grande, são jogadores de força, principalmente esses dois centroavantes que vão nos ajudar aí – disse.