Mário Bittencourt tomou posse do Fluminense no dia 10 de junho de 2019, em eleição antecipada pelo ex-presidente Pedro Abad. Em sua gestão, já foram contratados 26 reforços e a equipe teve cinco treinadores diferentes, conforme lembra o site do jornal Lance.
Confira aqui tudo que rolou no mandato do atual presidente tricolor:
Muriel – Contratado em 5 de julho, o goleiro foi o primeiro reforço da gestão. Ele chegou e resolveu o problema que o clube tinha no gol, mas viveu altos e baixos em 2020 e acabou perdendo a posição para Marcos Felipe. O contrato é até o fim de 2022.
Nenê – Segundo reforço da gestão, Nenê ganhou mais espaço ao longo de 2020 e, apesar de alguns altos e baixos, terminou o ano como artilheiro da equipe, com 20 gols. Ele renovou até o fim de 2021.
Luccas Claro – O melhor jogador do time na última temporada foi contratado no meio de 2019, mas só ganhou sequência no início do Brasileirão 2020. Ele renovou até o fim de 2022.
Orinho – Bastante criticado pela torcida, o lateral-esquerdo não convenceu e acabou fora dos planos após a chegada de Danilo Barcelos. Atualmente está no Oeste.
Wellington Nem – Chegou ao Fluminense em julho de 2019, mas não conseguiu repetir as boas atuações de seis anos antes. Acabou não tendo o vínculo renovado no fim do ano.
Lucão – Contratado em agosto de 2019, o atacante assinou até o fim de 2020, mas acabou rescindindo o contrato em janeiro do ano passado. Ele mal jogou e não chegou a ser titular em nenhuma partida.
João Lopes – Apesar de só ter atuado na base, como titular no Sub-23, o goleiro chegou para ser a terceira opção do elenco e ficou no banco de reservas em algumas oportunidades. Ele assinou até o fim de 2021.
Egídio – Foi contratado para assumir o lugar de Caio Henrique na lateral-esquerda e até teve um início bom, mas caiu e perdeu a vaga para Danilo Barcelos. No fim da temporada, retomou a titularidade e teve boas atuações. O contrato é até o fim de 2021.
Henrique – O volante chegou ao Fluminense sem custos emprestado pelo Cruzeiro, mas não deslanchou e cometeu falhas decisivas. Durante a paralisação da pandemia, ele pediu rescisão do contrato e voltou a Minas.
Hudson – Emprestado pelo São Paulo e titular em quase todas as partidas que disputou, o volante era um dos mais queridos pelo grupo. Exercendo papel de liderança, mas criticado pela torcida, ele acabou perdendo a titularidade para o jovem Martinelli na reta final do Brasileiro. O jogador renovou o empréstimo até o fim do ano.
Yago Felipe – Discreto na chegada ao Flu, o volante assinou em definitivo até o fim de 2021, mas conquistou tanto a confiança interna que já renovou o contrato até dezembro de 2022. O jogador foi um dos mais importantes na temporada.
Michel Araújo – Uma das poucas compras feitas pelo Fluminense na temporada passada, o meia-atacante teve um início tímido e de poucas chances, mas ganhou confiança após o meio do ano, chegou a ser titular, mas perdeu a vaga. O contrato é até o fim de 2023 e ele está sendo emprestado ao Al-Wasl, dos Emirados Árabes.
Caio Paulista – Inicialmente emprestado até dezembro de 2020, o atacante sofreu com críticas da torcida ao longo da passagem pelo Fluminense. O jogador foi o reserva mais utilizado da temporada e acabou renovando o vínculo até o fim deste ano.
Felippe Cardoso – Emprestado pelo Santos, o centroavante de 22 anos não convenceu. Ele chegou a ficar fora dos planos no meio de 2020, mas voltou a ser utilizado após a venda de Evanilson. No fim, foi liberado pelo Flu antes da penúltima rodada do Brasileirão.
Fernando Pacheco – A outra compra feita pelo Flu, o peruano demorou a se encaixar no elenco. Além de ficar fora da pré-temporada por estar no Pré-Olímpico, o jogador até teve momentos bons, mas perdeu espaço por lesões recorrentes e concorrência forte no setor. O contrato é até 2023 e ele negocia empréstimo com o Bahia.
Wellington Silva – O jogador já pertencia ao Fluminense e retornou após empréstimo ao Internacional. Mas a irregularidade pesou contra. Apesar de ter sido um dos que mais balançou a rede na temporada, o atacante não conseguiu longas sequências. Recentemente teve o contrato rescindido para assinar com o Gamba Osaka, do Japão.
Fred – Um dos grandes sonhos da gestão e dos torcedores, o camisa 9 foi anunciado ainda durante a pandemia com contrato até o meio de 2022. Fora de campo, aumento de sócios e empolgação da torcida. Dentro dele, Fred demorou a engatar, mas chegou à melhor forma física ao final da última temporada e ajudou na arrancada pela Libertadores. Tem contrato até junho de 2022.
Danilo Barcelos – Foi contratado sem custos por conta da má fase de Egídio e Orinho, mas sofreu com protestos da torcida nas redes sociais. As primeiras impressões foram boas e o jogador rapidamente virou titular, mas no fim de 2020 acabou colecionando falhas e virou reserva. O contrato é até o fim de 2022.
Lucca – Último reforço da temporada passada, o atacante chegou para dar mais alternativas no ataque. Ele iniciou tendo poucas oportunidades, mas terminou o Brasileiro como titular, apesar de algumas reclamações dos torcedores. O contrato é até 2022.
Samuel Xavier – Após o fim do contrato com o Ceará, o lateral-direito assinou com o Fluminense até o fim de 2022. Ele chega para disputar vaga com Calegari, um dos queridinhos da torcida, e Igor Julião.
Wellington – Sem clube desde dezembro após não renovar com o Athletico-PR, o volante assinou com o Fluminense até o fim do ano, com possibilidade de ampliar mais uma temporada.
Manoel – Primeiro a ser anunciado do “pacotão” para a Libertadores, o zagueiro deixou o Cruzeiro para assinar com o Fluminense de graça. O contrato é até abril de 2023.
Cazares – O meia-atacante foi mais um nome contratado pelo Fluminense para a temporada 2021. Ele chega de graça após rescindir com o Corinthians e assina até o fim de 2022.
Abel Hernández – Outro jogador que rescindiu com seu clube, o Internacional, para fechar com o Fluminense, o atacante uruguaio assinou contrato até o fim do ano com opção de renovação ao fim do vínculo.
David Braz – O ex-zagueiro do Grêmio também aproveitou seu fim de ciclo no clube gaúcho para rescindir e assinar com o Fluminense. O contrato foi contrato foi firmado até abril de 2023.
Raúl Bobadilla – O último a ser anunciado foi o atacante argentino naturalizado paraguaio. Aos 33 anos, ele chega por empréstimo junto ao Guaraní (PAR) com opção de compra ao fim do vínculo.
Na ala de treinadores, as trocas foram marcantes e geraram rusgas internas. O primeiro comandante foi Fernando Diniz, que já estava contratado e acabou demitido em agosto de 2019.
Oswaldo de Oliveira – A terceira passagem do treinador por Laranjeiras durou apenas 38 dias. Ele chegou para substituir Diniz, mas os resultados e as ofensas trocadas com Paulo Henrique Ganso, além de gesto obsceno para torcedores que o hostilizavam na saída para o vestiário após o jogo contra o Santos, pesaram para a demissão.
Odair Hellmann – Contratado logo ao fim do Brasileiro em 2019, o treinador teve a confiança da diretoria em todo momento, até nas eliminações precoces na Copa do Brasil e na Sul-Americana. Com ótima campanha no Brasileirão, ele acabou pedindo para sair enquanto estava em conversas por uma renovação de contrato. A proposta recebida foi dos Emirados Árabes e irrecusável.
Marcão – Chamado para apagar mais um incêndio, o auxiliar permanente assumiu o comando do Flu após Oswaldo e teve a missão de salvar a equipe do rebaixamento. No fim, conseguiu até uma vaga na Sul-Americana. Em 2020, quando Odair Hellmann decidiu sair, Marcão novamente foi convocado e manteve o time na zona de classificação da Libertadores.
O último foi Roger Machado, acertado desde o início de fevereiro. Ele assinou um contrato até o fim de 2022, quando acaba a atual gestão.