Fluminense não corta palavrões na edição de seus vestiários
Fluminense não corta palavrões na edição de seus vestiários

No Campeonato Carioca, a divulgação de um vídeo de bastidores do Botafogo no vestiário em jogo contra o Fluminense causou polêmica. Na postagem do clube rival, Oswaldo de Oliveira mandava seu jogadores “irem para cima dos putos”. Já Bolívar falava em “deixar cicatrizes” nos adversários. O Tricolor também divulga imagens de momentos que antecedem e sucedem as partidas, mas, diferentemente do Alvinegro, edita os vídeos.

O vice de marketing do Fluminense, Idel Halfen, não teme qualquer prejuízo à imagem do clube.

 
 
 

– Não temos medo que aconteça alguma polêmica daquele tipo. Se tiver alguma coisa que julgarmos que seja prejudicial a imagem do clube, vamos editar. Temos uma política de respeito pelas pessoas e instituições – disse.

Na edição do Fluminense, porém, alguns palavrões proferidos nos vestiários não são cortados. Halfen explica:

– Quanto aos palavrões, vamos ver de acordo com a ocasião se podemos deixar. Não dá para achar que no esporte vamos ter algo limpo, sem palavrões. Se não for ofensivo, vamos usar. Se não for algo grotesco e chulo, não vemos problemas. O vestiário não é um conclave. Estamos filmando uma preleção, sai palavrão de vez em quando. Não adianta ser hipócrita.


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