(Foto: Reprodução Sportv)

Natural de São Raimundo Nonato, município do Piauí, Ravena joga futebol desde os seis anos de idade. Aos sete, iniciou sua carreira no projeto Veneza, no qual jogava apenas com meninos. Apesar da paixão pelo futebol, a atleta afirmou ter sofrido devido ao preconceito dos colegas de equipe.

– Os meninos tinham muito preconceito comigo. Me chamavam de moleque macho, não queriam que eu jogasse com eles. Na escola, eu também sofria, porque via os meninos jogando futebol e não podia jogar. Não tinha menina brincando de futebol, mas mesmo assim eu sempre quis brincar – afirmou a atleta, campeã brasileira sub-18 pelo Fluminense, em entrevista ao GE.

 
 
 

Anos depois, dona Edna, mãe de Ravena, saiu do Piauí e foi para o Rio de Janeiro em busca de melhores oportunidades de emprego. Na nova escola, a atleta também enfrentou preconceito, mas continuou jogando e descobriu uma nova possibilidade ao participar de um novo projeto.