Guilherme Schmitz, técnico do time de vôlei do Fluminense, comandou a equipe em seis partidas da Superliga feminina, sendo duas delas quando Hylmer Dias cumpria isolamento devido à Covid e quatro quando assumiu a equipe na reta final da fase de classificação após a demissão do mesmo.
Com ótimo aproveitamento, pontuou em todas elas. Foram cinco vitórias e uma derrota no tie-break, que no vôlei vale um ponto. Em entrevista, o treinador contou o que acredita que tenha feito a diferença nesses jogos finais e foi determinante para reerguer o Flu na competição.
Treinadores têm pontos de vista diferentes para cada situação. Se você der a mesma equipe para quatro técnicos diferentes, eles podem até ter ideias parecidas, mas terão pontos de vista diferentes. Eu acho que para jogar a Superliga, uma competição duríssima, é primordial jogar com mais velocidade. Essa foi a ideia que tentei implementar. Não fiz nenhuma mágica, nenhuma ação completamente diferente. Criamos objetivos curtos dentro dos treinos e o principal era ter qualidade nesses treinamentos e não quantidade. Estudamos muito os adversários e nosso próprio time. Foi fundamental olharmos para o nosso lado, corrigir os nossos erros e ajustar os mínimos detalhes – disse.