Na tarde desta segunda-feira, Marcelo Penha, coordenador administrativo do Fluminense, se reuniu com o presidente da comissão de arbitragem da Ferj (Federação do Estado do Rio de Janeiro), Luiz Mirovich, na sede da entidade. A pauta da conversa foram os erros grotescos de arbitragem cometidos na partida de estreia do Carioca, contra o Resende, no Maracanã.
De acordo com o repórter Victor Lessa, da Rádio Globo, que trouxe as informações, Luiz Mirovich reconheceu os erros, que foram considerados injustificáveis, e pediu desculpas. No lance do pênalti em Miguel, o árbitro Grazianni Maciel Rocha alegou que estava com a visão obstruída e que por essa razão não viu a falta.
Porém, a comissão de arbitragem carioca entende que o auxiliar Rafael Sepeda estava melhor posicionado e poderia ter marcado a penalidade, já que tinha uma visão melhor do lance. Outro lance conversou foi o não cumprimento do código por parte de Grazziani, que não respeitou a decisão do bandeirinha na marcação do impedimento no gol de Caio Vinícius.
Segundo o código, quando o assistente corre para o meio é porque tem convicção sobre o que está marcando e é aconselhado ao juiz não contestá-lo. O árbitro disse ter visto a bola desviando na cabeça de alguém antes de chegar ao Caio, que fez o gol. Por conta dos lances, árbitro e assistentes foram afastados das próximas rodadas e passarão por reciclagem.
Por sua vez, o Fluminense, maior prejudicado no caso, entende que o reconhecimento do erro foi um gesto importante demonstrado pela Ferj, que marcou posição e garantiu que erros deste calibre não serão tolerados que não podem passar batidos.