(Foto: Reprodução)

Fred chegou ao Fluminense no meio do ano passado, ainda durante a paralisação em função da pandemia do coronavírus, para sua segunda passagem pelo clube. Durante a temporada, chegou a ser reserva, mas encerra o Brasileirão como titular da equipe.

Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, no CT Carlos Castilho, o centroavante fez um balanço de sua temporada com o manto verde, branco e grená em seu retorno e falou ainda sobre o bom ambiente do clube e a história de treta com Nenê, que foi desmentida por ambos.

 
 
 

– Sempre fui um jogador que na minha carreira a prioridade era fazer gols para o meu time ser campeão ou ganhar os jogos. Mas meu poço de vaidade era mais fundo um tempo atrás. Hoje isso não tira minha vontade de fazer gol e jogar, claro que vou brigar de forma justa para ser titular, mas o que mais prezo é que o Fluminense vença. Várias vezes tive situação aqui com o Evanilson e fui sincero que realmente era ele que tinha de ser mesmo. Com ele estaríamos mais próximos das vitórias. Não vou ter problema de ir para ajudar, se for para dez minutos e deixando bem claro que quero jogar o máximo possível (risos). Não gosto de ser substituído. Mas pelo Fluminense, quero cuidar do nosso ambiente. Da mesma forma, o papel que temos de fazer aqui, nós que vivenciamos tantas coisas, quando acontecer alguma coisa, o vestiário é importante, inclusive com treinadores, que são tão massacrados no futebol. Não podemos deixar chegar ao treinador certo tipo de problema. Nós mesmos jogadores repreender quando acontecer problema. Aqui no Fluminense está assim. Enquanto estiver aqui, vamos fazer isso, não deixar o eu falar mais alto que o nós. Lembro dessa “faketreta” (Fred x Nenê) que tentaram colocar. Mas nem precisa de muito esforço para ver que é mentira. Se falar que não houve nenhum tipo de discussão aqui no nosso ano vou estar mentindo. Isso vai ter o ano inteiro e ano que vem vai ter mais umas cinco. É normal. Em casa discutimos com família, esposa, filhos. É normal para buscar o equilíbrio para a família, seja a família Fluminense ou na nossa casa. Esse caso eu e Nenê, somos muito próximos, amigos, nos gostamos e nos respeitamos mesmo. Nunca teve nenhum tipo. É infundada essa parada. Ele me mandou mensagem, preocupado. Eu falei: “Esquece isso, quando a gente começar a ganhar”. Aconteceu até a mesma coisa num outro clube aqui do Rio e eu comentei com ele que deveria ser mentira também. A rede social é uma arma apontada para todo mundo, claro que vão falar da gente também. Levamos de boa. Nosso ambiente foi saudável. Das confusões que tivemos aqui, em 24 horas estava resolvido – disse.