Experiente, Fred já viveu diversas situações em sua carreira. E no auge dos 37 anos confessa que é diferente voltar a jogar uma Libertadores pelo Fluminense. Sincero, confessa ter visto o clube com o qual muito se identifica não ter recebido o tratamento que sua grandeza sugere por parte de imprensa e até de jogadores que o utilizaram como trampolim.
Agora, o centroavante quer ver o Fluminense mais uma vez atrativo, como tem de ser por sua história.
— Diferente porque quando vim ninguém falava disso pra gente. Feria o nosso interior quando ouvíamos de todas as votações de debates esportivos, dava 7 a 0 com qualquer clube que fôssemos jogar fora. Todas as opiniões contrárias. Demoraram dar a gente como suposto postulante. Isso feria. Falávamos em mudar isso. Vimos jogadores querendo usar o Fluminense de trampolim e isso fere não só o torcedor. Fere quem pensa no clube. Vimos jogadores indo para clubes menores e não pro Fluminense. Isso também fere a gente. Então a gente está nessa reestruturação que o Mário começou fora do campo, queremos que dentro os bons jogadores queiram vir para cá. Que os patrocinadores queiram vir para cá. Que vejam que esse time talvez não tenha a maior qualidade, mas temos hombridade, que em campo vai ser difícil de ganhar da gente. E quem está de fora ver que pode sonhar em vir para o Fluminense. Quem vier para cá terá vitrine, jogará num gigante, pode ser campeão com essa camisa. Temos essa chance. Para mim foi um ano especial. Realizei um sonho essa temporada e estou feliz com isso – disse.