Foto: Divulgação/CBF

Daronco. Só esse sobrenome já é suficiente pro tricolor levantar as duas sobrancelhas. Péssimo, arrogante e com consistente histórico de nos prejudicar.

Mas não estou falando de uma preocupação corriqueira, falo de algo que beira o insólito.

 
 
 

A arbitragem de Santos x Fluminense foi das piores que já vi. O juizinho fez de tudo – de tudo! – para minar a resistência psicológica dos nossos jogadores. Inverteu faltas, distribuiu cartões aos nossos atletas, ignorou os que tinham que ser dados aos do adversário, deixou de expulsar os santistas em pelo menos uma situação clara e, é claro, arrumou, já no finzinho da partida, a falta que culminou com a expulsão do Nino e com o gol dos caras.

O resultado beneficiava São Paulo e Flamengo, os dois clubes que se enfrentam na quinta. O Fluminense estava atrapalhando. O primeiro tinha que chegar já classificado, para não ter que incomodar o segundo.

Mas teve mais.

No jogo da última segunda entre Botafogo e São Paulo eu assisti seguramente à jogada no top 3 de “erros” de arbitragem da minha vida acompanhando futebol. A marcação do pênalti pro São Paulo foi escandalosa. Tão escandalosa que, ao ver o replay, relaxei e tive a segurança de que o VAR mandaria o lance ser revisto.

Nada. Um absurdo. O cara bateu o pênalti como se de fato ele tivesse existido.

Pra que serve o VAR? Não é possível que nem a dúvida tivesse sido suscitada. Repito: um escândalo.

E em situações assim é preciso agir. O Fluminense fará um jogo de extrema importância na quinta. Terá que vencer e, se isso acontecer, teremos enormes chances de pegar a fase de grupos da Libertadores sem esperar o resultado da final da Copa do Brasil.

Minha pergunta é: esperaremos passivamente a atuação do Sr. Daronco e seus auxiliares de campo e cabine?

Todo mundo está gritando. Está evidente que não é só ruindade. Flamengo grita, Inter grita, Atlético grita.

E o Flu?

Futebol também se ganha dentro de campo. Essa máxima é mais antiga que andar pra frente.

Mario Bittencourt deveria se posicionar. Fazer barulho. Jornais, sites. Deixar a pulga atrás da orelha dos homens do sistema.

Na sexta, se a gente for roubado de novo, nada adiantará soltar nota oficial ou dar entrevista coletiva.

Ah… Mas o Mario deve estar agindo nos bastidores, reclamando com quem de direito… É possível, diria eu que é lógico. Mas estamos falando de pressão pública, exposição da sacanagem. Os caras precisam entrar pressionados no Maracanã.

Essa vaga direta é muito viável.

Abraços tricolores