Titular da lateral-esquerda do Fluminense, Egídio teve uma grande alegria recentemente: sua filha, Maria Flor, veio ao mundo. Em entrevista ao GE, ele comentou o que isso mudou em sua vida.
– Teve aquela situação. Não é do meu perfil de ser expulso. Não lembro. Teve uma vez que fui expulso e voltei pro campo. Pelo Palmeiras, contra a Chapecoense no Brasileiro. Tiraram o vermelho. Aí vou e dou uma voadora no moleque. Nem sabia que conseguia dar tesoura. Depois até pensei: “Pô, dei uma tesoura maneira (risos)”. Lógico que não machuquei o garoto. Mas isso estava me incomodando muito. A nossa filha nasceu. Eu fazia treino em casa, a bolsa estourou, fomos para o hospital. Realmente tinha uma preocupação quando ela estava grávida. Não saíamos de casa. Aí o Carioca voltou no meio da pandemia. Foi o primeiro que voltou. Acho que isso pode ter pesado no emocional. Depois peguei quando não tinha como. Eu estava me cuidando ao máximo. A paternidade é uma bênção. Muitos momentos pegam no nosso pé, eu até como reserva e sempre acostumado a estar jogando. Mas eu chego em casa e fico alegre. Não trago problema do trabalho. Lá eu respeito todos e sou respeitado, mesmo que às vezes não esteja sorrindo o tempo todo. Família é o bem maior e é o que mais me alegra – disse.
O jogador voltou ao time titular depois de passar um tempo no banco, perdendo a posição para Danilo Barcelos. Atualmente, é um dos destaques time.