(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Em grande fase no Fluminense, o lateral-esquerdo Egídio afirmou em entrevista que se cobra muito dentro de campo. Acostumado a brincar bastante com os companheiros fora das quatro linhas, em campo, se pauta pela seriedade e não se omite, mesmo que ocasione em um erro.

– A minha questão é a minha história. Estou com 34 anos, comecei a jogar futebol e ser federado com seis anos, no salão aqui no Rio de Janeiro. Com 11 fui pro campo, dos 11 aos 26 eu me profissionalizei num grande clube. Isso não é em vão. Jogar eu sei. As coisas acontecem naturalmente. Viralizam. Acontece. O lance do Justin foi que ele foi fazer show lá em São Paulo e usou a camisa 6 do Palmeiras, no Allianz. Faço as coisas naturalmente, sem perspectiva disso. Em campo, não. Dentro do campo vão falar bem se o time ganhar bem, for campeão. Quando o bicho pega e o time não está legal, eu não me omito. Eu tento ajudar. Vou na frente. Por que meus números dde assistências são altos? Porque vou no fundo e cruzo. Se fico lá atrás tocando de lado, as coisas ficam fáceis. Eu gosto de jogar futebol. Não vou me omitir. As críticas podem vir, mas comigo fazendo e não me omitindo. Prefiro que venha comigo tentando ajudar. Quando vêm os elogios, mantenho também o pé no chão. Procuro prolongar cada vez mais a fase boa – disse.

 
 
 

Na vitória sobre o Ceará, na última rodada do Brasileirão, por 3 a 1, Egídio foi autor de duas assistências. No próximo domingo, contra o Santos, na Vila Belmiro, o Tricolor contará mais uma vez com o lateral para buscar mais três pontos e o G4.