Mais uma vez escolhido da diretoria para terminar a temporada após a saída do técnico definitivo, Marcão voltou a ter um bom aproveitamento no Fluminense. Com a equipe classificada para a Libertadores, fica a pergunta? Já dá para vislumbrar uma carreira como treinador efetivo, mesmo que fora do clube? O comandante fala os seus planos.
— Gosto de planejar tudo. Meu planejamento nesse momento é seguir funcionário do clube. Gosto muito do futebol e do Fluminense. Tem seu momento para tudo. Adoro aprender com esses caras que chegam. O Fernando (Diniz), o Oswaldo (Oliveira) já tinha trabalhado como atleta. Ver o trabalho do Odair (Hellmann). Cada um com sua filosofia. Isso vai me dando bagagem e sentimento do que quero fazer. Nesse momento estou fortalecido e focado para permanecer no clube e fazer o que acordamos com o presidente, que merece os parabéns. Ele segura muita coisa. Faz o possível para o Fluminense seguir lá em cima e levar o nome do Fluminense ao lugar mais alto. Temos total respaldo. É uma coisa que planejamos lá atrás. Quero sim. Acho que tem alguma coisa ainda para pegar e, mais à frente, se for vontade do “Papai” seguir carreira solo – disse.
Ao término do Campeonato Brasileiro, o Fluminense, a não ser que haja alguma improvável reviravolta, será assumido por Roger Machado e Marcão voltará à comissão técnica permanente.
Em 2019, Marcão comandou a equipe na reta final do Brasileirão assumindo após a demissão de Oswaldo de Oliveira. Conseguiu evitar o rebaixamento e ainda conquistou uma vaga na Libertadores. Já em 2020, ficou com o lugar de Odair Hellmann quando o treinador aceitou proposta para trabalhar no Al Wasl, dos Emirados Árabes.