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Os clubes aceitaram proposta da Rede Record para transmitir o Campeonato Carioca em TV aberta por R$ 11 milhões (a serem divididos). Mas a Globo acenava com uma oferta de R$ 45 milhões e não foi aceita. Por que isso? Em postagem no seu blog no Uol neste sábado o jornalista Rodrigo Mattos explica a situação.

A questão é um novo modelo de comercialização dos direitos de transmissão. No caso da Globo, tal valor permitia a emissora negociar todas as outras fatias do Estadual por conta própria, como o pay-per-view, por exemplo. Desta forma, os clubes terão autonomia para irem atrás das próprias receitas. Não deixa de ser também um teste visando ao Campeonato Brasileiro.

 
 
 

Mas será possível conseguir com tal modelo os mesmos R$ 45 milhões que a Globo acenava? A resposta para essa questão ainda não existe. A Libertadores, por exemplo, possui um ppv centralizado no canal da Conmebol após o rompimento com a Globo e a plataforma de streaming DAZN. No Carioca, destaca o jornalista, os clubes poderão aproveitar para oferecer vantagens aos seus sócios com as vendas de pacotes, uma vez que o público ainda não pode ir aos jogos em virtude da pandemia do novo coronavírus. As transmissões tornam-se ainda mais atraentes.

Logo, o Campeonato Carioca servirá como um grande laboratório para os clubes avaliarem o tamanho de seus alcances comerciais no mercado. Evidentemente que os de maior torcida levam vantagem com o modelo. Se dará certo, só o tempo dirá.