(Foto: Twitter oficial do Fluminense)

Na última segunda-feira, Calegari e Luiz Henrique, duas crias das divisões de base de Xerém, foram escolhidos para uma entrevista coletiva no CT Carlos Castilho, na Barra da Tijuca.

Ambos falaram sobre a temporada do Fluminense até o momento, o desejo de participar das Olimpíadas de Tóquio em 2021, a proximidade do Tricolor de voltar a disputar a Taça Libertadores e muito mais.

 
 
 

Confira, na íntegra, a entrevista com a dupla:

CALEGARI

Boa temporada. Ainda não saiu gol. Fica ansiedade?
– Graças a Deus e muito trabalho estou conseguindo desenvolver uma ótima parte defensiva, ajudando meus companheiros a não levar gols. Bate uma ansiedade, claro, que fazer um gol é o maior sentimento do futebol. Mas tenho de controlar isso, pode atrapalhar. Creio que sairá na hora certa.

O que espera das mudanças no time. Comando e possivelmente novo lateral chegando. Pensa em ir para o meio de campo?
– Eu procuro não pensar nisso, na próxima temporada. Ainda estamos pensando a cada jogo como se fosse uma final para garantir a vaga na Libertadores. Vou deixar para depois e se vier um novo treinador, fica com ele a decisão. Aqui estamos focados no próximo jogo para pontuar e seguir em busca do objetivo.

Elenco com veteranos e jogadores novos. Nos últimos jogos, tem funcionado a fórmula da mescla. Como é o entrosamento no jogo e fora de campo?
– Essa união entre os mais experientes e os mais novos está sendo boa. Sempre nos dão conselho, chamam a gente para a resenha, brincadeira, para ganharmos confiança. Temos um grupo unido e forte.

76 desarmes e Egídio 75. Parceria com o Egídio
– Estamos conversando muito. Sabemos da importância que é ficar sem tomar gol. Ali nossa maior vitória é não ser vazado. Ele me dá conselho, está há muito tempo ali. A combinação está dando certo e é manter isso para continuarmos tendo bons resultados.

Primeira temporada. Evolução. Temporada diferente
– Foi uma temporada bem diferente. Começamos na Copinha, depois terminamos no sub-23. Ia integrar o sub-23, veio a pandemia e essa loucura. Pegou até uma surpresa ir pro profissional. Mas os mais velhos nos dão confiança para evoluirmos. O Odair fez isso antes de sair, o Marcão agora. Foi um ano especial para a gente.

Convocados para a seleção sub-20. Esperança de estar na Olimpíada?
– Eu como o Luiz, conversamos muito. Somos companheiros de quarto e conversamos. Temos de trabalhar firme, desempenhar ao máximo aqui no Fluminense que mais coisas virão naturalmente. Claro que sonhamos estar na seleção, seja no sub-20, olímpica, principal… É o nosso sonho. Seguimos trabalhando e se a convocação vier será muito comemorada.

Preferência entre lateral e meio. Convocação pra seleção sub-20 como lateral pode influenciar?
– Até o sub-17 eu fui convocado de volante. Minha primeira convocação de lateral foi no sub-20. Isso não influencia na minha decisão. Deixo com o treinador. Eu me sinto confiante na lateral e no meio. Estreei como lateral no profissional, mas não descarto minha posição original de volante, onde me sinto confortável.

Como lidam com o assédio aos jovens talentos? Evanilson saiu, Marcos Paulo vai sair. Como é o processo?
– É uma blindagem total. Clube, agente, família. Procuramos sempre manter os pés no chão e pensar no Fluminense que as coisas acontecem naturalmente. Sempre tem de manter o desempenho bom e pensar aqui no Fluminense, clube que nos formou. Entrar em campo e honrar o clube é gratificante.

Possibilidade do Flu voltar a jogar nas Laranjeiras a partir do ano que vem. Qual seria o peso disso?
– Nós que viemos da base, nos sentimos à vontade, já fomos campeões jogando nas Laranjeiras. Acho uma boa ideia. Espaço histórico do clube. Pode dar muito certo.

LUIZ HENRIQUE

Sequência como titular e foco na Libertadores
– Muito trabalho. Fico feliz de ter uma sequência boa. Vinha de lesão na posterior direita. O fisioterapeuta trabalhou muito comigo. Vou seguir trabalhando muito fortemente para conseguir ir à Libertadores, que é o sonho de todos os jogadores.

Jogo contra o Atlético-MG no Rio de Janeiro
– O time está bem e trabalhando muito. Espero fazer um bom jogo. Se Deus quiser vamos sair com a vitória.

Elenco com veteranos e jogadores novos. Nos últimos jogos, tem funcionado a fórmula da mescla. Como é o entrosamento no jogo e fora de campo?
Fred e Nenê falam muito comigo. Falam para eu jogar solto, ser feliz. Espero sempre continuar ajudando a equipe.

Jogou pela direita e pela esquerda. Onde prefere atuar? Ter centroavante ajuda?
– Na base eu vinha jogando muito pela ponta esquerda e me sentia mais confiante. Onde o Marcão me colocar, vou dar o meu melhor para ajudar o Fluminense.

Primeira temporada. Evolução. Temporada diferente
– Fico feliz. Aconteceu tudo muito rápido na minha vida. Mas venho sempre trabalhando firme no dia a dia para dar tudo certo. Agora é seguir assim para pegarmos essa vaga na Libertadores.

Convocados para a seleção sub-20. Esperança de estar na Olimpíada?
– Fico feliz de poder representar meu país. Estava na seleção, joguei o primeiro jogo. Infelizmente machuquei. Mas me recuperei rápido. Se tiver uma convocação, serei grato. Mas estou trabalhando e focado em dar meu melhor aqui no Fluminense.

Entrar mais na área para fazer mais gols. Tem cobrança para isso? Fred ajuda?
– Crítica vai ter sempre. Procuro sempre trabalhar para evoluir. Converso com o Fred, sim. Ele fala para jogar perto dele, entrar na área, como foi contra o Bahia. Entrar sempre na área para poder fazer gol.

Como lidam com o assédio aos jovens talentos? Evanilson saiu, Marcos Paulo vai sair. Como é o processo?
– Contratações não é comigo, deixo com empresário. Procuro botar os pés no chão e dar o meu melhor no Fluminense.

Possibilidade do Flu voltar a jogar nas Laranjeiras a partir do ano que vem. Qual seria o peso disso?
– Fico feliz de jogar no palco do Fluminense. Sempre bom representar o seu clube e dar o melhor. Se formos jogar lá, é pensar em dar sempre o melhor.