Flagrado em maio de 2019 em exame antidoping após jogo do Fluminense na Sul-Americana por conta de um metabólito da cocaína, Rodolfo está livre para voltar a jogar. Isso porque o goleiro conseguiu nova redução de pena junto ao Tribunal Disciplinar da Conmebol.
A pena final ficou em um ano, sete meses e 20 dias. A escolha foi para que ele pudesse ficar livre para atuar a partir desta quarta-feira, um dia após a decisão da corte.
O contrato de Rodolfo com o Fluminense vai até o fim de 2021. Inicialmente, a pena aplicada a ele foi de três anos. Além disso, também foi condenado a pagar uma multa de 20 mil dólares (cerca de 105 mil reais, na cotação da época – o julgamento aconteceu em maio de 2020) e obrigado a passar por controles mensais de dopagem.
Posteriormente, o goleiro conseguiu redução para dois anos e eliminou as questões da multa.
Na última decisão publicada pelo tribunal sul-americano, os membros citam que a substância (cocaína) é considerada pelas novas regulamentações da Agência Mundial Antidopagem (Wada) como uma substância viciante ou substância de abuso, regulando-se de maneira especial as infrações das normas antidopagem vinculadas a ela. Desta forma, as sanções aplicadas a substâncias viciantes tendem a ser menores.