Foi aprovado na madrugada de terça para quarta-feira o orçamento do Fluminense para 2021. Ao contrário do que se esperava, a aprovação não foi por unanimidade.
Dos 250 conselheiros eleitos, apenas 75 participaram da reunião, realizada online. Porém, somente 57 ficaram até o final para a votação do orçamento. Foram 49 votos para a aprovação e somente oito reprovaram.
O “ok” da maioria dos votantes é controverso, uma vez que há previsão de R$ 19 milhões de receita de bilheterias, apesar de ainda não haver sinalização da retomada de jogos com público no Brasil. Há também a projeção de R$ 34,7 milhões em patrocínios/royalties, apesar das incertezas do mercado, incluindo a falta de um patrocínio master. Além disso, são esperados R$ 11 milhões em arrecadação com programa de sócio-torcedor, sendo que o novo, que seria lançado neste ano, não tem previsão para tal, e R$ 38 milhões em premiações.
Chama a atenção também o baixo destinado à contratação de jogadores: R$ 5 milhões. Além disso, o clube foi conservador nas metas esportivas. Como o NETFLU apurou, a mais ousada delas é chegar às finais do Carioca, e não há cogitação, ao menos neste primeiro momento, de classificação à Libertadores. Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana também têm metas modestas.