Nesta última segunda-feira, no Fluminense, o volante Yago foi o escolhido para conceder uma entrevista coletiva diretamente do CT Carlos Castilho, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O atleta comentou sobre o trabalho do técnico Marcão no clube, que vem sendo alvo de críticas por parte dos torcedores, projetou os próximos duelos pelo Brasileirão e fez um balanço da temporada até aqui.
Confira, na íntegra, a entrevista com o jogador:
Balanço do ano e o que espera daqui para a frente
— Olhando para o que foi o ano, procuro ver com bons olhos. Em todas as situações adversas, demos respostas e nos fechamos. Conseguimos nos recuperar após eliminações. Temos tudo para fechar a temporada nesse ano atípico da melhor forma possível – disse.
Trabalho com Marcão e projeção do Fla-Flu
— Conhece muito bem o clube. É ídolo. Tem a confiança não só da diretoria, mas de todos nós jogadores. Infelizmente ainda não vencemos. Deixamos escapar algumas situações. Vamos dar sequência no trabalho. Estão todos com a mesma ideia de voltar a vencer o mais rápido possível. Isso vai dar confiança não só ao trabalho do Marcão, mas de todo o grupo. Estamos focados para já no Fla-Flu, no começo do ano, vencer e voltar a confiança de todos – falou.
Primeiro ano no Fluminense
– Sou muito grato. Primeiro pela oportunidade. Cheguei em janeiro e falei isso. Hoje em dezembro, a mesma coisa. Sempre que entro em campo para treinar ou jogar, faço o meu melhor, porque esse clube é gigante. Sou grato à diretoria por ter confiado no meu trabalho. É um sentimento de gratidão realmente.
O que falta para encaixar o futebol que a torcida espera?
– Difícil pontuar o que precisa. Cada jogo tem suas dificuldades, seus detalhes. O último, contra o São Paulo, definido em detalhes. Contra o Vasco, no último lance, numa bola parada. O que não pode faltar é dedicação, garra, concentração e força de querer vencer e seguir em cima na tabela. Sabemos disso. São 11 finais para a gente. O grupo está focado e realmente quer o melhor para podermos vencer e continuar disputando não só para suprir a expectativa do torcedor, mas estamos fechados para seguir fazendo uma grande campanha e tenho certeza que faremos.
Preparação nos dez dias sem jogar
– É um ano atípico. Dia 1º, feriado, estaremos treinando, visando ao clássico. Cada vez mais os jogadores são profissionais. Na folga não ficamos parados. Isso é importante para não perdermos o ritmo e o foco. Temos um jogo importante, visando estar na parte de cima da tabela.
Está de olho nas fases finais de Libertadores e Copa do Brasil pra ver se abrem mais vagas no Brasileiro
– É bom se abrir vaga, mas caso não aconteça vamos fazer de tudo para estarmos próximos ali sem depender. Vamos fazer o nosso melhor, procurar fazer os pontos que precisa para estarmos na Libertadores.
Como analisa a efetivação do Marcão? Tem notado a diferença?
– Fico feliz. Primeiro pela situação do Odair. Isso mostra que a equipe fez um bom trabalho e tenha possibilitado ele ir para onde está hoje. E também pela efetivação do Marcão, uma possibilidade que recebeu. Todos saíram ganhando. Isso mostra o bom trabalho.
Críticas aos veteranos
– Os jogadores mais experientes estão acostumados a esse tipo de situação. Creio que eles vão dar a resposta dentro de campo. Terão equilíbrio para reagir. Dentro de campo, junto com o grupo, podem fazer a diferença para voltarmos a vencer. A confiança volta. Os experientes sabem lidar com essa situação e vão nos ajudar.
Característica de ter vigor. Voltou rápido depois de lesão
– Fiquei feliz naquele jogo do Inter. A entrada que parecia ser algo mais sério. Graças a Deus não foi. Pude voltar o mais rápido possível. Trabalhei fortemente. Sempre penso nisso. Tenho a oportunidade e preciso dar o sangue por essa camisa e esse clube.
O que muda em relação aos diferentes companheiros de meio de campo?
– Independentemente de quem está sendo utilizado, muda um pouco a característica, mas temos de aproveitar o melhor de cada um. Talvez eu não tenha tanta pegada, mas tenha uma qualidade mais refinada. Temos de saber utilizar o grupo. Creio que isso é o diferencial. O que muda é saber o que cada um tem de melhor para fazermos o nosso jogo e dar tudo certo.