(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Afastado pelo Fluminense desde o dia 19 de novembro após não chegar em um acordo para a renovação de seu contrato, Dodi está se despedindo oficialmente do Tricolor nesta semana. O contrato do atleta com o clube verde, branco e grená se encerra no próximo dia 31 de dezembro e o jogador já está acertado com o futebol japonês. Ele vai atuar no Kashiwa Reysol (JAP) com um salário importante.

O NETFLU apurou que durante o período de quase um mês e meio em que ficou afastado no clube, o jogador treinou em separado do restante do elenco, principalmente a parte física. Apesar do imbróglio, a relação entre o volante, o grupo de jogadores, a comissão técnica e a diretoria tricolor é amistosa. O problema mesmo foi entre Mário Bittencourt e o staff de Dodi, na figura de Carlos Escuro, representante do volante.

 
 
 

Durante as negociações, o presidente tricolor chegou a acusar Escuro de estar fazendo leilão pelo atleta e entendeu que sua atitude prejudicou o clube até mesmo na busca por uma peça de reposição. Já do lado dos empresários, o diagnóstico foi de que o clube não valorizou o jogador como achavam que ele merecia. Vale lembrar que o Flu demorou a fazer uma proposta para a renovação, procurando o volante somente após a final do Carioca.

Dodi vai se transferir para o Japão para ganhar em torno de 1 milhão de dólares ao ano (cerca de R$ 5,2 milhões anualmente, ou pouco mais de R$ 430 mil por mês). A proposta seduziu o volante, visto que é livre de impostos. Ele recebia R$ 70 mil no Fluminense, que ofereceu R$ 150 mil para renovar e metas que fariam os vencimentos chegar a R$ 220 mil.

Além do pomposo salário, o volante ainda terá despesas como residência, automóvel e passagem aérea para o Brasil quando necessitar pagas pelo clube. Com o manto tricolor Dodi fez 74 jogos, sendo 48 como titular. Ele marcou 2 gols.