Richarlison jogou pelo Fluminense entre 2016 e 2017 (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Mais problemas para o Tricolor. Apesar do recesso do fim de ano, o Fluminense foi alvo de dois novos processos milionários nesta semana, os quais o Esporte News Mundo teve acesso a detalhes. Responsáveis pelas negociações envolvendo Richarlison e Gerson enquanto estavam nas Laranjeiras, as empresas Bertolucci e LDB Sports Assessorias e Propagandas Esportivas levaram os casos que há anos tramitavam administrativamente desde 2017 para a Justiça comum. Os valores cobrados do Flu, somados e atualizados até o fim de 2018, chegam a R$ 7,2 milhões.

Segundo o site, contudo, os valores não foram pagos até agora pelo Fluminense. Por conta disso, as empresas promoveram “Representação Administrativa perante a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), órgão judicante associativo interno da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ao qual as partes se submetem por serem jurisdicionadas da CBF, que tem por objeto resolver litígios que envolvam o futebol nacional”. O Fluminense foi condenado na CNRD, mas recorreu no fim de novembro deste ano ao Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).

Por conta do recurso, devido ao fato que processo interno perante a CNRD não interromper a prescrição, e a dívida do Fluminense junto às empresas ter previsão para prescrição no fim de janeiro de 2021, as mesmas acionaram o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) para que o juízo interrompa a contagem da prescrição. E sendo assim, o Fluminense seja obrigado a pagar a dívida após o seu trânsito em julgado, mesmo da tramitação administrativa.

No caso de Richarlison, as empresas prestaram serviços ao Fluminense na transferência do jogador, antes no América-MG, em 15 de janeiro de 2016. Originalmente, R$ 1,95 milhão deveria ter sido pago pelos cariocas a título de comissão – porém, os pagamentos não foram efetuados. Com a correção monetária, o montante da dívida do Tricolor, já sentenciada pela CNRD, chega a R$ 2,45 milhões.

 
 
 

Já no caso de Gerson, as empresas prestaram serviços ao Fluminense na transferência do jogador, para a Roma, da Itália, com a data de 17 de dezembro de 2015 sendo a assinatura do contrato de intermediação. Originalmente, R$ 3,5 milhões deveriam deixaram de ter sido pago pelos cariocas a título de comissão. Com a correção monetária, o montante da dívida do Tricolor, já sentenciada pela CNRD, chega a R$ 4,7 milhões.