Se antes o Fluminense foi criticado pelo acordo de 35 anos assinado com o Maracanã e o Flamengo elogiado, o “clássico fora dos campos” teve uma reviravolta. Agora, o rival espera copiar o modelo tricolor em um acerto com o consórcio.
Depois de contar vantagem por poder definir preços, comercializar ingressos para todos os setores e dividir lucros e gastos com a concessionária, agora o Flamengo levará uma proposta para não dividir os custos, aceitando para isso até reduzir a carga de bilhetes sob sua responsabilidade. A ideia é arcar apenas com taxas fixas, como o valor pago a federações e impostos, e ficar com todo o lucro da sua parte de ingressos.
O consórcio não vê isso com bons olhos, afinal chegaram a lucrar mais de R$ 1 milhão em jogos do Flamengo, mas uma pressão por parte do governador Sérgio Cabral pode viabilizar o negócio.
Enquanto isso, o Fluminense segue satisfeito com seu acordo, no qual tem direito ao lucro com a venda dos ingressos da parte de trás dos gols e não divide as taxas com o Maracanã S.A.