Em 2010, o técnico Muricy Ramalho recebeu um convite do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para deixar o Fluminense e treinar a Seleção brasileira logo após a eliminação na Copa do Mundo da África do Sul. No entanto, o treinador acabou recusando, pois havia se comprometido com o Tricolor.
O final dessa história todos já conhecem. O Time de Guerreiros sagrou-se campeão brasileiro após 23 anos e conquistou o tricampeonato nacional. Em entrevista, porém, o comandante daquela equipe revelou uma brincadeira inusitada com o volante Diguinho no treino, no mesmo dia do ocorrido.
– Quando deu 15h, 15h30, os jogadores já estavam em campo para o treinamento (em Laranjeiras) e eu apareci lá de roupa trocada. Eles não acreditaram. “Pô, professor, cê tá louco? O que tá fazendo aqui?”. Alguns brincaram comigo. Um deles foi o Diguinho, o que mais brincou. Aí eu brinquei com ele também, falei: “Sabe o que aconteceu, Diguinho? Aconteceu um negócio sério. Eu estava conversando com o presidente da CBF e minha exigência era convocar você. Aí ele disse que não e eu disse: “Então não aceito!” (risos)”. Isso criou um ambiente super legal com os jogadores dali em diante. Eles pensaram: “Pô, esse cara não aceitou a Seleção para ficar com a gente, então a gente tem que ganhar isso daí (Brasileirão) de qualquer jeito” – recordou.