Foto: Lucas Merçon - FFC

Oi, pessoal.

Após sagrados 8 jogos invictos, nosso Fluminense, (mal) treinado por Odair, no entanto, dizem, bem administrado como comandante técnico, foi derrotado pelo Grêmio, no Maracanã

É importante frisar que falamos de uma invencibilidade da mesma maneira que da desdita do último final de semana..

Importante, pois falamos do mesmo time quando ganha, quando empata, quando perde: que entra em campo para se defender, pouco ataca e nesse “pouco” acha um gol.

Proposta reativa, de que não gosto como torcedora e consumidora, quando usada, pede, como a pró-ativa, jogadores com características certas, exercendo funções necessárias nos espaços que estão posicionados.

 
 
 

Odair, embora com 2 anos e 11 meses como técnico, como enfatizou numa entrevista à SporTV, mas ex-jogador, faz escolhas inadmissíveis, principalmente, nos setores de criação, articulação, transição, onde o futebol, ao contrário de suas convicções “rugbinianas”, pede inspiração, inteligência, poder de decisão, mais recurso técnico do que físico.

Muito por isso, o retorno de Nenê, mesmo fora do espaço da sua posição de origem, em que o “Odair-ball” transforma em marcador na lateral defensiva, por isso, mais centralizado, pois, se se centraliza nos livra da escolha aviltante pelo Caio Paulista, já que, após “matar” o futebol do Marcos Paulo, seu esquema engessado e destruidor, está nos tirando Michel Araujo.

O uruguaio que deu ao time volume de jogo ofensivo num sistema de jogo em que o ataque inexiste por atuar em bloco baixo – nome moderno para retranca – tornou-se marcador que corre atrás do adversário.

Michel Araujo é o destruído da vez: rói o osso o 1° tempo todo e, exausto, sem tocar na bola, distante da área, além da queda brutal de produção técnica, quando o jogo abre no 2° tempo, ficando bom para ele jogar, é sacado.

E dele, aquela parte da torcida que cobra vontade, raça, blá, blá, blá, não pode abrir o bocão sem se perguntar ou se propor a enxergar o esquema medonho e destruidor da pequenez tática do novato técnico Odair Hellmman. 

Ele nunca foi meu herói domingo algum. Bandido na quarta? Vixe! Tanto, tanto, que nem mais quarta-feira temos porque seus erros determinaram eliminações precoces.

Agora só peço que ele tenha discernimento e melhore um pouco, ao menos, na escolha dos jogadores e substituições. 

Não espero mudanças. Não anseio por isso de ninguém. Mas, melhorar, sim. 

Caso contrário, esse estagnado, previsível, mal treinado e prostrado Fluminense de Odair – voltou a morrer no 2° tempo mesmo sem atuar no meio de semana! – vai perder a vaga para Libertadores mais fácil (já vista) de se conquistar nesse que deve ser o pior Brasileiro em termos técnicos que acompanhei em meus 35 anos vendo futebol.

ST.

Ataque, Fluzão!