Novamente ficando com um homem a menos na derrota do Fortaleza por 1 a 0 para o Fluminense no último sábado (31) na Arena Castelão pelo Campeonato Brasileiro, a expulsão do zagueiro Roger Carvalho foi um dos temas marcantes na entrevista coletiva do técnico Rogério Ceni.
Para o treinador do Leão do Pici, a atitude da arbitragem não apenas prejudicou no confronto dessa rodada, mas também coloca em xeque todo o trabalho realizado pela equipe dentro da competição pensando nos objetivos estabelecidos.
– Não tenho nem dúvida que é um lance para amarelo. Bola recuada, estava no pé do nosso goleiro, jogador do Fluminense não chegaria. Lance passível de cartão amarelo, tenho convicção de que era mais do que suficiente. Quando você pega um árbitro como Marielson, Toski, não tem condições. Aí você vê Raphael Claus, arbitragem sempre perfeita. Marcelo de Lima Henriques, arbitragem limpa, perfeita. Aí vem uma cidadão que faz o que faz, e ainda com mais três ou quatro pessoas dentro da sala do VAR que concordam com o que ele faz. Qual é o intuito? Jogar um campeonato para quê, com um lance capital desses decidir uma expulsão. Três jogos dentro de casa jogando com um, dois jogadores a menos. Lance claro, revisto e comentado para todos – criticou e complementou:
– Eu joguei futebol e sei que não era lance para cartão vermelho. Aí o que você pode pensar? Que o jogo ou o resultado é o objetivo principal? O resto do jogo perde-se, que foi um bom jogo, disputado, mas se esvazia por um erro grotesco. O cara veio e estragou o jogo, Toski estragou contra o São Paulo. Enquanto vem os bons árbitros brasileiros e não tem uma polêmica. Como pode um cara dar vermelho para um lance desses e os quatro caras do ar-condicionado concordarem com isso? Perde toda a graça que é o futebol. Ganhar ou perder, faz parte do futebol, mas com tomadas de decisão dessas, não tem condição.