Apesar de contar com um investimento bem mais baixo que vários outros clubes, o Fluminense vive bom momento no Campeonato Brasileiro e ocupa a quarta posição. Questionado em programa de TV sobre qual seria o “segredo” do sucesso, o presidente mencionou a convicção e continuidade do trabalho.
— Existe uma diferença financeira. Tem uns três ou quatro aí que podem investir mais. A diferença de recursos é brutal. Uma das grandes soluções quando não se pode investir é dar continuidade ao trabalho. Se com dinheiro já é difícil fazer, imagina sem. Tem de tentar manter um trabalho, ser longevo, para o trabalho dar resultado lá na frente. Ficamos chateados com a eliminação na Sul-Americana e Copa do Brasil. Mas a eliminação na Sul-Americana foi em fevereiro. Com um time bem diferente do que temos hoje. Nos apresentamos dia 9 de janeiro, estreamos 19 em Bacaxá. Aí passou a ser Carioca, Brasileiro e Sul-Americana. E isso com um treinador (Odair Hellmann) que estava começando um trabalho, jogadores chegando. Essa é uma das minhas “brigas”. Que essa competição (Sul-Americana) seja mais para a frente. A eliminação na Copa do Brasil foi dolorosa, mas também é resquício dessa volta no meio da pandemia. Teve um abismo físico muito grande. Não sabíamos, mas tínhamos sete jogadores já contaminados, uns cinco jogando. Terminaram com febre. Por melhor que seja o protocolo, tem horas que o exame não pega. Tínhamos convicção de manter o trabalho, mesmo com as eliminações dolorosas. Se for olhar a tabela, veja a relação com os clubes que trocam de treinador. Veja onde estão – falou à Rede Bandeirantes.