Em virtude do calendário mais apertado e do longo tempo de inatividade dos times, nesta temporada está sendo permitido aos técnicos fazer até cinco substituições nas partidas. Mas Odair Hellmann nem sempre tem feito isso no Fluminense. O treinador descarta utilizar tal número de alterações apenas porque pode. Para ele, é necessário escolher bem.
— Primeiro, há uma abertura para cinco trocas, não uma obrigação. Tem que usar da melhor forma para manter parte física, técnica e tática. Mas você só tem três movimentos (janelas para substituir). Contra o Atlético-MG, eu perdi o Pacheco com dois minutos. O time estava bem, mas o Luiz Henrique chegou no limite. Fico com um movimento só e o time estava estruturado. Mexer por mexer, colocar cinco jogadores novos e que não estão na intensidade, pode trazer um mal para a equipe. Se continuarem as cinco substituições, acho que deveriam abrir para quatro movimentos ou liberar. As faltas fazem o jogo ficar mais tempo parado do que trocas – disse ao O Globo.