O Fluminense encara, nesta quarta-feira, o Goiás, no Hailé Pinheiro. A partida colocará frente a frente dois grandes amigos. Fred e Rafael Moura. Os dois se conhecem há muito tempo e atuaram juntos tanto no Tricolor quanto no Atlético-MG.
— O Rafa é um amigo pessoal meu lá de Belo Horizonte. Ficamos muito amigos, de nossas famílias frequentarem um a casa do outro no Rio quando ele veio para o Fluminense – conta Fred em entrevista ao GE.
— Sempre nos enfrentando em jogos de juniores. E nos aproximamos mais quando jogamos na França. Nos jogos que jogamos contra sempre batíamos um papo, por termos a mesma idade e ter as referências de Minas Gerais. E quando eu fui para o Fluminense em 2011 é que nos tornamos quase irmãos. Nos falávamos todos os dias – completou Rafael Moura.
Mesmo quando a dupla se separou, com a ida de Rafael Moura para o Internacional, em 2012, o contato entre eles seguiu constante.
— Quando fui para o Inter em 2013 (2012) sempre nos falávamos. Fizemos uma amizade muito bacana, com a família também. Em 2017 nós dois no Atlético-MG era muita resenha, muita coisa legal. Sempre trocamos ideia, conversamos por telefone, WhatsApp, temos gostos parecidos, por bicicleta, jet ski, lancha… Sempre estamos nos falando – recordou He-Man.
Recentemente, os dois tiveram novo contato, só que por um triste motivo. A mãe do atacante do Goiás, Dona Júnia Moura, faleceu após luta contra o câncer. Fred procurou o amigo para dar algumas palavras de apoio.
— Nós mantemos contato. Falei com ele recentemente por causa da triste notícia do falecimento da tia Júnia (mãe de Rafael). Tenho um carinho muito especial não só por ela, como pelo pai e pela família inteira, pelo tratamento que eles sempre me deram, para meus filhos, minha esposa. Sempre fui tratado como um filho. O Rafa é muito forte, tenho certeza que ele vai superar e a Dona Júnia vai estar dando forças para ele com as lembranças que deixou. Torço muito para ele em todos os aspectos – disse Fred.