(Foto: Lucas Merçon - FFC)

A expulsão de Hudson ainda no primeiro tempo teve papel importante no tropeço do Fluminense diante do Atlético-GO, quarta, no Maracanã, onde as equipes ficaram empatadas por 1 a 1. Depois do jogo, Odair Hellmann defendeu o volante. Na visão do técnico, o primeiro cartão amarelo aplicado pelo árbitro Marielson Alves Silva foi exagerado.

— O Hudson é um cara experiente, é um cara importante para nós. Eu acho que até a primeira falta não foi falta para cartão, ele foi na bola. Foi numa imposição que acho que ele deu um carrinho, mas ele tocou na bola. Aí é uma questão de dúvida que o árbitro em vários momentos ficou para os dois times. Eu acho que não foi falta para cartão e o segundo, sim. É um jogada que nós estávamos inteiros com a bola, perdemos a saída e aí gera uma situação de liberdade onde o cara vai fazer o um para um, acaba dando um drible em direção a dentro da área para fazer o gol, teve a imposição física de fazer a falta – disse.

 
 
 

Sobre a falta de ritmo e lentidão durante o jogo do atleta, Odair Hellmann também contemporizou. O treinador destacou a dificuldade de se voltar depois de um tempo parado. Por outro lado, lembra que Hudson também fez boas partidas antes de se lesionar.

— É natural que tenha ficado um tempo parado, mas é um jogador que estava fazendo grandes jogos, um jogador importantíssimo para nós. Estava há um bom tempo buscando essa progressão no treinamento, hoje já com a oportunidade de jogar é natural. É com jogo que vai readquirir esse ritmo de jogo, esse timing. Ele estava triste, claro que estava triste como todos nós ficamos com o resultado. Mas ele é um cara experiente para saber que esse tipo de situação acontece – opinou.