Contratado pelo Fluminense no começo de 2019, Ganso chegou ao Rio de Janeiro com festa da torcida no aeroporto e potencial para virar ídolo. Porém, um ano e meio depois, ainda não deslanchou com a camisa tricolor e reportagem do site “GE” desta sexta-feira repercute se é possível esperar que o apoiador corresponda com as expectativas.
Atualmente, Ganso é reserva na equipe de Odair Hellmann. Neste ano, são 14 jogos, sendo apenas um como titular (314 minutos em campo), sem gols ou assistências. O camisa 10 fez uma pré-temporada mais longa no início de 2020 e teve algumas pequenas lesões. Recentemente, voltou a ser mais aproveitado. O meia está com 30 anos de idade. O contrato vai até 2023 com vencimentos na casa dos R$ 400 mil mensais.
Seu início no Fluminense até foi promissor. Marcou duas vezes nos sete primeiros jogos. Um de barriga no Ypiranga, pela Copa do Brasil, e outro em clássico contra o Botafogo, pelo Carioca. Seu melhor momento foi com o ex-técnico Fernando Diniz, à época, um dos grandes entusiastas de sua contratação. No Brasileiro de 2019, chegou a ser líder em passes rasteiros para finalizações. Entretanto, como os companheiros não conseguiram transformá-las em gols, terminou a competição com apenas uma assistência.
Em relação à questão física, por mais que Ganso não possua grande intensidade, relatos internos dão conta que ele sempre segue à risca a programação de treinos estipulada pelo departamento de futebol. Seu ambiente com o grupo também é bom. É querido tanto por veteranos como Nenê e Fred quanto pelos mais jovens, com quem brinca muito.
Ainda de acordo com a reportagem, o técnico Odair Hellmann segue contando com a experiência de Ganso para a disputa do Brasileiro. E fontes próximas afirmam que o camisa 10 está motivado na busca para recuperar seu espaço. Uma transferência, por enquanto, não é algo cogitado.
Afinal. Será que Ganso ainda conseguirá deslanchar com a camisa do Fluminense?