Uma zagueira, que não quis ter o nome revelado com receio de retaliações, entrou com processo contra o Fluminense. Ela atuou pelo clube no Carioca e na Série A2 do Brasileiro entre setembro e dezembro de 2019. A jogadora cobra R$ 11.856,21 em ação que corre na 23ª Vara da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro.
— A atleta pede diferenças salariais não pagas, férias, 13º e FGTS, além de danos morais e multa pelos atrasos. O reconhecimento do vínculo e anotação da carteira de trabalho deverá ser objeto de prova, documental ou testemunhal – analisa advogada trabalhista, Luciane Adam.
O futebol feminino no Brasil ainda caminha em meio à informalidade. A maioria das atletas não possui carteira assinada. Quase todos os tipos de contratos que constam no BID são de “vínculo não profissional”. Situação completamente oposta a do masculino.
Por meio de assessoria, o Fluminense não soube informar sobre a condição da folha de pagamento do futebol feminino. A equipe disputa a Série A em 2020 neste ano novamente. A competição foi interrompida na primeira rodada e será retomada no dia 18 de outubro. A final acontecerá em 31 de janeiro de 2021. O formato não mudou.