(Foto: Mauro Horita - CBF)

Na primeira rodada, o jogo entre Goiás e São Paulo foi adiado por conta dos exames positivo para Covid-19 de dez jogadores do time goiano. A equipe do Atlético-GO também teve diversos casos de coronavírus. Mesmo assim, na CBF não há qualquer ideia para se paralisar o Campeonato Brasileiro. De acordo com o secretário-geral da entidade, Walter Feldman, o regulamento com 38 rodadas será mantido.

— Em nenhum momento passou por nós qualquer perspectiva de paralisação, porque não há motivo para isso. Neste momento, não nos parece relevante, e a dimensão dos acontecimentos ainda não foi suficiente para que tivéssemos que pensar num “plano B”, como encurtamento do campeonato, redução das 38 rodadas ou mover todos os clubes para um só local, como outros países fizeram – afirmou.

 
 
 

Feldman lembra que a realização do Brasileirão com suas 38 rodadas previstas no regulamento original foi um pleito dos clubes junto à CBF.

— Nós mantivemos reuniões com os clubes, que pediram à CBF que tentasse ao máximo possível conservar as 38 rodadas, para que a gente pudesse manter os comprimissos de contratos com as detentoras dos direitos de televisão, tendo em vista que encerramos o fluxo de entrada de bilheteria e tivemos muita redução na área de patrocinadores – apontou, seguindo:

— Vocês sabem muito bem que a situação dos clubes é muito difícil, vários deles com dificuldades a curto prazo, Profut, fair play financeiro… Tudo isso foi muito bem analisado. Imaginamos que, se o campeonato tivesse 38 rodadas, isso daria fôlego para que eles pudessem superar um ano tão difícil. Havia um apelo para que isso acontecesse. Eu diria que os primeiros movimentos são difíceis, nós (da CBF) entendemos as críticas, são bem-vindas, não respondemos com mágoa ou linha-dura. Nós compreendemos. A saúde deve sempre estar em primeiro lugar, mas temos tudo pensado para as alternativas necessárias se os problemas forem se acumulando.