PETERO Fluminense vem passando por um processo de transição, no que diz respeito à administração do clube. Antes muito dependente da Unimed, como o próprio presidente, Peter Siemsen, explica, agora o clube tenta caminhar um pouco com as próprias pernas. O contrato firmado com a empresa de planos de saúde, aliás, costuma ser muito criticado por analistas e, também, por parte da torcida. Entretanto, segundo o mandatário tricolor, se não fosse a parceria, o clube teria quebrado no passado.

Por fim, ainda em cima da polêmica envolvendo a relação instável com a Procuradoria, Siemsen, voltou a destacar que não entende porque existe dificuldade num acordo com o órgão.

 
 
 

– Existe um dispositivo na lei que prevê o contrato de imagem. Isso é comum no futebol. O jogador tem o valor individual de publicidade que pode vender no mercado. É bem separado na relação o direito de imagem e o de arena. No Flu não existe um percentual definitivo. Varia de atleta para atleta, pois cada um tem o valor publicitário maior do que outro. É um projeto que foi espetacular pela incapacidade do Flu por muitos anos de se administrar. Levou 10 anos para o Flu ter um desempenho de alto nível nesse projeto. O Flu não acompanhou essa parte, ficou atrasado. Qualquer fiscal que fosse em Xerém fecharia em qualquer momento. Não tinha estádio para jogar, Muricy saiu falando de ratos. O projeto Unimed salvou o Flu nesse período nitidamente. Não entendo como o Estado, ao observar tudo isso, não dá um voto de confiança, com o TRT deu. Ele sabe que se não cumprir o que está na regra, eu fico inviável. Não existe punição maior do que essa. O Fluminense é dependente dessa solução – disse.