Se alguns novos processos na Justiça aparecem no Fluminense, outros chegam ao seu término. De acordo com o GE, o Tricolor terminou de pagar a ação judicial movida pelo goleiro Diego Cavalieri, da qual o clube sofria penhoras desde o ano de 2018.
O atleta foi mandado embora no fim de 2017, no caso polêmico das “dispensas por WhatsApp”, juntamente com outros jogadores daquele elenco. Dispensado dois anos antes do fim de seu contrato com o Flu, Cavalieri cobrava em ação na Justiça o valor de R$ 6.105.124,74. Confira os valores detalhados abaixo:
- R$ 538.901,01 referente a FGTS a ser pago até 15/02/2018;
- R$ 623.973,89 até 15/02/2018;
- R$ 2.325.761,80 até 15/4/2018;
- R$ 2.616.481,98 em 18 parcelas de R$ 145.360,11, a partir de 15/5/2018;
- Obs: em caso de atraso, multa de 30%, correção pelo IGPM-FGV e juros de 1% ao mês.
O Fluminense, ainda na gestão Abad, chegou a pagar R$ 3.416.310,99 dentro do prazo estabelecido em acordo, o equivalente a 56% da dívida total. No entanto, o clube não honrou com o restante do compromisso e passou a ser alvo de penhoras desde 2018, tendo bloqueada a quantia de R$ 7.061.746,93, da qual Cavalieri ficou com R$ 2.506.216,06.
Agora, com a situação do goleiro resolvida, a diretoria tricolor conclui o terceiro dos sete casos das “dispensas por WhatsApp”. Além do goleiro, foram quitados os processos do lateral-direito Wellington Silva (cerca de R$ 1 milhão) e do atacante Robert (aproximadamente R$ 1,5 milhão).