Oi, pessoal.
Domingo, 12 de julho. Perdíamos o 1° jogo da final do Carioca. No entanto, sentíamos uma esperança e um orgulho pelo desempenho tamanho do Fluminense.
Em todo país, incluindo a FlaPress, os elogios e toda uma esperança e orgulho brotavam no coração da torcida tricolor, maior e mais importante patrimônio do clube.
Um lance de contra-ataque, mal treinado, porque executado por jogador (Egídio) mal escolhido para estar na sobra – e ATENÇÃO: lance tratado como o fatal para o gol, como se Gabriel Barbosa fosse seu autor e não como ocorreu, percorresse mais alguns metros, entrasse na área, acertasse um cruzamento e o 1° a repor do escanteio, pasmem, fosse Matheus Ferraz.
Se ficasse Gilberto, mais ágil na sobra, Dodi estaria no lugar do Egídio, marcando. As chances do lance prosseguir diminuiriam bastante. Mais ágil, melhor marcador, mais confiante, Gabriel não passaria com tanta facilidade, tendo um corredor pela frente para pensar a jogada e equilibrar o corpo.
É isso que tem que ser analisado. Era isso que tinha que ser corrigido. Mas não…
Enquanto nove milhões (sim!) de tricolores estufavam o peito de orgulho e esperança – ao menos, para repetir a dose em transmissão em TV aberta – elogiando o desempenho, a ousadia, em ver o Fluminense jogando para vencer, um homem, um único sujeito, decidiu nos apequenar novamente.
Odair Hellmman é mais um reflexo do futebol moderno mais decadente da história do Brasil.
Suas limitações reativas e a empáfia sobre coisa alguma foram colocadas acima dos nossos corações pelo presidente Mário Bittencourt, o direitor de futebol Paulo Angioni e os principais líderes do elenco: Muriel e Nenê.
Pisoteando a torcida, os senhores aceitaram que Odair, em jogo que éramos obrigados a vencer, recuasse, jogasse por uma bola e substituísse de forma inacreditável. Surreal!
Quando, finalmente, deu criatividade ao meio-campo, ele desmontou o ataque! Que deboche, tapa em nossas caras trocar o setor de Marcos Paulo e Evanilson para Felippe Cardoso e Caio Paulista!!!!
Assim não há milagre que caia do céu. Até o Gravatinha desiste, recolhe as asas, olha para o advogado e assopra: “Cuidado com os falsos profetas!”
Com os dois postes, o adversário ganhou dois zagueiros. Os dois centroavantes conseguiram 100% de aproveitamento e não deram sequência a nenhum lance!
Tática pinball: o rival recuperava a bola de graça, paramos de pressioná-los e o castigo foi carimbado com gol deles nos acréscimos.
E como não é difícil invadir nossa área defensiva se temos dois laterais que não marcam nem meu sobrinho de 8 anos… por isso não podemos atrair o adversário para nosso campo…
Na última quarta, o retorno daquela proposta mequetrefe prova que Odair sentiu-se mais importante do que a importância que teve.
E o presidente Mário Bittencourt nos esbofeteia ao prestigiá-lo mais que do que a grande maioria da torcida do Fluminense.
Por que Odair é mais importante? Não viu sua instabilidade e invenções? Seus absurdos e visões? Futebol, sobretudo, é fazer o “feijão com arroz.” O Fluminense não pode servir de laboratório para suas experiências.
Um técnico de futebol que dê equilíbrio ao time e respeite a enormidade dessa instituição é o mínimo, presidente, para se ter autoridade e resultado fidedigno a médio e longo prazo, para: “Seja Sócio” e “Sócios Adimplentes”.
Quem é Odair Hellmann para ser mais importante para um mandatário do Fluminense do que sua torcida?