Odair Hellmann, em entrevista coletiva nesta segunda-feira, esclareceu o suposto entreveiro com o técnico do Flamengo, Jorge Jesus. Ele negou qualquer tipo de problema com o técnico adversário. O que ocorreu foi com o auxiliar, João de Deus.
– Eu fiz questão de vir aqui para esclarecer toda a situação do jogo e também a gente pudesse bater esse papo, porque faz tempo. Importante o treinador estar disponível para atender o torcedor e a vocês. O que aconteceu não teve nenhuma situação com o Jorge Jesus ou com os jogadores do Flamengo. O que teve foi com o auxiliar técnico, João de Deus. Houve um desrespeito muito grande. Fui falar com o quarto árbitro sobre os três minutos dos acréscimos, com nove substituições, só a expulsão teve 30 ou 40 segundos. Da mesma forma que no jogo anterior reclamaram dos três minutos. Deveria ter dado mais nos dois jogos. Quando fui conversar com o quarto árbitro, o auxiliar técnico perdeu a linha, o respeito e tínhamos conversado semana passada a respeito de algumas situações da partida e que deveríamos nos preocupar em jogar e minimizar essas situações de discussões. Eu, prontamente concordei, mas não posso concordar com desrespeito. O que aconteceu única e exclusivamente foi isso. Ele passou do ponto, desrespeitoso. O Jesus foi falar da expulsão do Gagibol e ele (auxiliar) continuou desrespeitoso. Conversei com todos os jogadores do Flamengo sobre a situação de quarta e aconteceu essa situação do Jesus a qual não vi. Não é meu critério e posicionamento. Em todo o tempo de carreira tenho uma postura de respeito, independentemente se ganho ou perco. Porque o Jorge Jesus sempre foi muito respeitoso comigo, pelo Internacional ou pelo Flu. E não teve nenhuma situação com o Jorge Jesus. Se eu tivesse visto, eu teria cumprimentado. E vocês sabem que ele não é de cumprimentar. Antes dos jogos, o cumprimentei e ele não viu. Porque são situações de jogo. O Jorge Jesus não fez nada, em nenhum jogo, nem no de ontem. Da mesma forma o Marcos Braz me cumprimentou, eu o cumprimentei. O que aconteceu foi esse fato isolado com o auxiliar. O Jorge Jesus me chamou para perguntar o que tinha acontecido, porque ele também não sabia. Nós paramos e eu o expliquei, aconteceu isso, isso e isso com o auxiliar técnico. Sem inverdades, sem ilações, essa é a realidade. Sou profissional e homem para assumir qualquer tipo de erro. Se eu não tivesse cumprimentado o JJ porque eu não quisesse, viria aqui e diria.