Méritos? Muitos.
Erros? Ainda alguns.
Orgulho desses jogadores pela dignidade, superação, ir além do limite do cansaço, quando as pernas pesam como chumbo? Indescritível.

Quem acompanhou o NETFLU NA REDE, da última segunda-feira, “Como superar o Fla?”, lembra a dificuldade de montar uma escalação.

Quem consegue me acompanhar aqui, sabe acerca das minhas críticas às duas manjadas e furadas linhas de quatro que Odair vinha colocando nesses quase 20 jogos, sem jogadores com características que dessem encaixe para tal.

O detalhe que fez toda diferença. Odair aceitou abrir mão delas. O que sugeri em mesmo pôr Marcão, reunir os líderes do elenco, conversar, montar junto com o treinador um esquema, posicionamento dinâmico, ao contrário daquele horror fixo, de jogo de totó, aposto, aconteceu. E que bom!

Se Odair, com toda sua aparente empáfia, já que pedia reforços na sexta-feira passada, embora sua assessoria negue, desrespeitando seus comandados – não pense como torcedor e, sim, como subordinado dele, o vendo, publicamente, afirmar que o grupo qual você trabalha precisa ser reforçado!

O mesmo grupo qual maioria vem roendo osso desde o ano passado e dignificando essa camisa o máximo. Até quando sem técnico ficamos.

Odair chegou em janeiro. E em cerca de 20 jogos com o mesmo esqueminha de jogo dele, não achou uma escalação nem nos ofereceu sequer um time minimamente organizado, com razoável desempenho.

Na final da Taça Rio, o desempenho organizado defensivamente veio quando ele aceitou abrir mão do seu modelo de jogo.

Eis seu mérito e que não é pequeno, não! Um passo importante para variar taticamente.

Projetando para o Brasileiro e o bendito jogo de volta contra o Figueirense, quem sabe, ele encontre até, o modelo que nos faça propor o jogo, tomar a iniciativa, agredir.

Ouvir um grupo que jogou várias vezes com esse time “top das galáxias” foi o grande acerto do Odair.

Mas é preciso, agora, Odair, com mais calma e humildade, saber que o “Lado Mau da Força” virá com sua força máxima, numericamente, falando: Marcelo Henrique de Lima e Wagner do Nascimento.

 
 
 

Não teremos muito o que fazer a não ser manter os nervos de aço e sangrar.

Humildade, a verdadeira, é a grandeza.

O grande erro, apesar do Pacheco ter cobrado o melhor dos pênaltis, foi colocar atacantes com força física, explosão (Pacheco e Caio Paulista), sem um meio de toque de bola, deixando no banco os dribladores (Michel e Wellington Silva) que segurariam a bola no ataque, chamando a falta, mantendo a possr com a gente.

Menos ainda para que Caio Paulista e Pacheco fiquem na frente e Nenê, exausto, marque na defesa. Odair Hellmman, limitação? Ainda não descobri a resposta. É um adjetivo que não cabe no Fluminense. Combina, aí sim, com o outro lado mau da força… por lá, uma limitação na alma e no coração.

Por fim, obrigada, jogadores!
A bênção, João de Deus e ao Sobrenatural de Almeida!

“O sentido da vida é dignificar-se”, por isso, eu sou Fluminense.


Toque rápido: 

– Gilberto no ataque: sempre critiquei e criticarei. Um gol de 3 em 3 anos para 30 erros em cada peleja não pesa mais para mim. No mesmo jogo, vimos.

Mas vibrei e gritei e berrei com o gol do “Mister Coxa!” 

Saudações Tricolores.