À contragosto, o Fluminense retomou às atividades em meio a pandemia de coronavírus. Depois de ter entrado em campo sob protesto, no fim de semana, quando foi derrotado pelo Volta Redonda por 3 a 0, o Tricolor, por intermédio de sua cúpula, tenta entrar nos eixos. E não só dentro de campo. O centro de treinamentos Carlos Castilho, na Barra, vem recebendo atenção especial.
O NETFLU apurou que, depois de o CT ter sido reprovado em inspeção da vigilância sanitária, ao analisar ações de combate à disseminação da Covid-19, o Fluminense iniciou a adequação do espaço. O clube tem duas semanas para se adaptar ao protocolo de saúde, evitando desta forma multas e, até mesmo, a interdição do espaço.
As irregularidades encontradas no CT do Flu foram:
- Falta de dispensadores de álcool em gel e sabão líquido em lavatórios;
- Falta de álcool em gel nas áreas de acesso e circulação;
- Lixeiras inoperantes;
- Falta de lixeiras com tampas acionadas por pedal;
- Ausência de funcionários de limpeza;
- Ausência de cartazes informativos sobre as Regras de Ouro;
- Também foi identificada a utilização de cabines de higienização, o que não é permitido pela prefeitura.
Vale frisar também que o Fluminense iniciou o processo de descontaminação do CT há duas semanas. Serão oito aplicações ao todo, uma a cada sete dias, tanto na Barra da Tijuca como nas categorias de base, em Xerém.
Nos próximos dias, as equipes da vigilância sanitária farão novas visitas para verificar se tais ajustes foram feitos.