Deu tudo errado para o Fluminense em sua volta à Taça Rio, domingo, no Engenhão, contra o Volta Redonda. Nem mesmo a possibilidade de fazer cinco alterações no time, Odair Hellmann conseguiu mudar o panorama da partida. Depois da derrota por 3 a 0, o técnico explicou a sua intenção com as mexidas no time.
– A mudança foi de característica. Estávamos em inferioridade numérica e perdendo. O Volta Redonda tem uma boa qualidade, entrosamento. Precisávamos naquele momento de uma transição mais rápida quando recuperássemos a posse de bola. No planejamento, as cinco substituições seriam feitas, mas gradativamente, de acordo com a circunstância do jogo. A partir do intervalo, do segundo tempo, dentro de um planejamento em relação à organização, mudança de intensidade, para colocar jogadores com capacidade de manter a intensidade até pelo pouco tempo de trabalho. Mas isso tudo acaba saindo do planejamento quando perde um jogador, um lateral (Egídio expulso ainda no primeiro tempo). Já tínhamos muitos atacantes em campo. Num primeiro momento, o Yago compôs ali para manter Paulo Henrique e Hudson por dentro, Fred na frente, mas perdemos velocidade e capacidade de intensidade. A ideia foi a partir daí colocar jogadores que tivessem característica para buscar velocidade e agressividade para tentar o empate ou até a vitória. Aí quando vamos criando as circunstâncias e o gol não sai, você acaba se expondo mais. Além de expôr em relação à parte tática, expõe fisicamente e dá espaço ao adversário, que encaixa mais um ou dois contra-ataques. Você cansado acaba deixando fazer o placar – disse.
Odair, durante a partida, lançou Orinho, Fernando Pacheco, Caio Paulista, Araujo e Miguel. Tirou Marcos Paulo, Fred, Yago, Ganso e Evanilson, respectivamente.